OEA retoma debates sobre Venezuela sob pressão continental
Washington, 25 Mar 2017 (AFP) - A Venezuela será novamente epicentro dos debates na Organização dos Estados Americanos (OEA), com duas reuniões extraordinárias pautadas para o início da próxima semana, em meio à crescente pressão continental sobre o governo do presidente Nicolás Maduro.
O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos se reunirá na próxima terça-feira, em sessão especial, para discutir a crise política e econômica na Venezuela, a pedido dos representantes de 18 países da OEA, entre eles Brasil, Argentina, Canadá, Colômbia, Estados Unidos e México.
Na segunda-feira, a chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, falará ao Conselho Permanente em sessão extraordinária solicitada por Caracas.
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, expressou nesta sexta-feira seu apoio ao pedido de 14 países para que seja fixada uma data para eleições na Venezuela, e solicitou a unidade no continente para devolver a democracia.
"Apoio com firmeza a declaração sobre a situação na Venezuela", disse Almagro em um comunicado.
Em declaração conjunta divulgada na quinta-feira, Brasil, Argentina, Canadá, Colômbia, Estados Unidos e outros nove países pediram à Venezuela que libere os "presos políticos", devolva todos os poderes do Parlamento - controlado pela oposição - e convoque as eleições para governador que foram adiadas indefinidamente no ano passado.
Almagro, que nesta semana comparou a Venezuela a uma "ditadura", emitiu na semana passada um volumoso relatório de 75 páginas sobre a situação política no país, onde sugeriu a suspensão do organismo continental em caso de não convocarem em breve eleições gerais "livres, justas e transparentes".
O governo Maduro acusa Almagro de promover uma "intervenção internacional" na Venezuela, mas o ex-chanceler uruguaio reiterou a Caracas sua ajuda para acabar com a crise política e econômica no país.
Os 14 países indicaram na missiva que a expulsão de um país-membro "é o último recurso", com o qual Almagro disse estar "plenamente de acordo".
Mas em um artigo publicado nesta sexta-feira no The New York Times mostrou menos paciência, afirmando que "se a Venezuela não retomar o caminho democrático dentro de um mês, deve ser suspensa da OEA".
Almagro pediu a outras nações que se juntem a esta iniciativa, assinalando que "a recuperação da institucionalidade democrática na Venezuela é tarefa de todos os países da região".
"Gostaria de encorajar a unidade dos governos da região para continuar e aprofundar o esforço coletivo e contar novamente com uma Venezuela democrática na OEA", finalizou.
O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos se reunirá na próxima terça-feira, em sessão especial, para discutir a crise política e econômica na Venezuela, a pedido dos representantes de 18 países da OEA, entre eles Brasil, Argentina, Canadá, Colômbia, Estados Unidos e México.
Na segunda-feira, a chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, falará ao Conselho Permanente em sessão extraordinária solicitada por Caracas.
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, expressou nesta sexta-feira seu apoio ao pedido de 14 países para que seja fixada uma data para eleições na Venezuela, e solicitou a unidade no continente para devolver a democracia.
"Apoio com firmeza a declaração sobre a situação na Venezuela", disse Almagro em um comunicado.
Em declaração conjunta divulgada na quinta-feira, Brasil, Argentina, Canadá, Colômbia, Estados Unidos e outros nove países pediram à Venezuela que libere os "presos políticos", devolva todos os poderes do Parlamento - controlado pela oposição - e convoque as eleições para governador que foram adiadas indefinidamente no ano passado.
Almagro, que nesta semana comparou a Venezuela a uma "ditadura", emitiu na semana passada um volumoso relatório de 75 páginas sobre a situação política no país, onde sugeriu a suspensão do organismo continental em caso de não convocarem em breve eleições gerais "livres, justas e transparentes".
O governo Maduro acusa Almagro de promover uma "intervenção internacional" na Venezuela, mas o ex-chanceler uruguaio reiterou a Caracas sua ajuda para acabar com a crise política e econômica no país.
Os 14 países indicaram na missiva que a expulsão de um país-membro "é o último recurso", com o qual Almagro disse estar "plenamente de acordo".
Mas em um artigo publicado nesta sexta-feira no The New York Times mostrou menos paciência, afirmando que "se a Venezuela não retomar o caminho democrático dentro de um mês, deve ser suspensa da OEA".
Almagro pediu a outras nações que se juntem a esta iniciativa, assinalando que "a recuperação da institucionalidade democrática na Venezuela é tarefa de todos os países da região".
"Gostaria de encorajar a unidade dos governos da região para continuar e aprofundar o esforço coletivo e contar novamente com uma Venezuela democrática na OEA", finalizou.
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