Hong Kong vai indiciar vários participantes dos protestos de 2014
Hong Kong, 27 Mar 2017 (AFP) - A polícia de Hong Kong informou nesta segunda-feira a vários ativistas que serão indiciados por participação nas manifestações pró-democracia de 2014.
O anúncio foi feito um dia depois da nova chefe do Executivo da região administrativa ter feito um apelo por unidade.
Carrie Lam, a favorita de Pequim, foi designada no domingo chefe do Executivo de Hong Kong por um comitê eleitoral integrado principalmente por simpatizantes da China.
A eleição foi considerada uma imposição pelos militantes pró-democracia, preocupados com o retrocesso das liberdades na ex-colônia britânica.
"Minha prioridade é curar as divisões", disse Lam, que assumirá o cargo em julho.
Nesta segunda-feira, a polícia avisou a nove pessoas que participaram nas manifestações da chamada 'revolução dos guarda-chuvas' de 2014 que serão indiciadas, informou a imprensa local.
O movimento paralisou a cidade e levou milhares de pessoas às ruas durante várias semanas para pedir, em vão, um verdadeiro sistema de sufrágio universal para as eleições de 2017.
Tanya Chan, deputada do Partido Cívico, disse à AFP que a polícia entrou em contato nesta segunda-feira para anunciar que ela seria indiciada por perturbação da ordem pública, um delito que pode ser punido com até sete anos de prisão.
"Falaram que estava relacionado com a 'ocupação ilegal' de 2014", declarou, antes de acusar o atual chefe do Executivo, Leung Chung-yin, de quem Carrie Lam era adjunta até janeiro.
Chan foi detida nas manifestações, mas nunca foi acusada.
Nesta segunda-feira deveria comparecer a uma delegacia, antes de comparecer na quinta-feira a um tribunal.
Raphael Wong, da Liga dos Social-Democratas, também afirmou que seria acusado por perturbação da ordem pública, assim como o professor Chan Kin-man, um dos fundadores do movimento "Occupy Central".
Questionada pela imprensa, Lam afirmou que o sistema judiciário é "independente".
O território semiautônomo de Hong Kong desfruta, em tese, até 2047 de liberdades inexistentes na China continental, em virtude do princípio "um país, dois sistemas" que prevaleceu após a devolução a China em 1997, uma medida destinada a proteger o estilo de vida de Hong Kong.
ey-lm/fp
O anúncio foi feito um dia depois da nova chefe do Executivo da região administrativa ter feito um apelo por unidade.
Carrie Lam, a favorita de Pequim, foi designada no domingo chefe do Executivo de Hong Kong por um comitê eleitoral integrado principalmente por simpatizantes da China.
A eleição foi considerada uma imposição pelos militantes pró-democracia, preocupados com o retrocesso das liberdades na ex-colônia britânica.
"Minha prioridade é curar as divisões", disse Lam, que assumirá o cargo em julho.
Nesta segunda-feira, a polícia avisou a nove pessoas que participaram nas manifestações da chamada 'revolução dos guarda-chuvas' de 2014 que serão indiciadas, informou a imprensa local.
O movimento paralisou a cidade e levou milhares de pessoas às ruas durante várias semanas para pedir, em vão, um verdadeiro sistema de sufrágio universal para as eleições de 2017.
Tanya Chan, deputada do Partido Cívico, disse à AFP que a polícia entrou em contato nesta segunda-feira para anunciar que ela seria indiciada por perturbação da ordem pública, um delito que pode ser punido com até sete anos de prisão.
"Falaram que estava relacionado com a 'ocupação ilegal' de 2014", declarou, antes de acusar o atual chefe do Executivo, Leung Chung-yin, de quem Carrie Lam era adjunta até janeiro.
Chan foi detida nas manifestações, mas nunca foi acusada.
Nesta segunda-feira deveria comparecer a uma delegacia, antes de comparecer na quinta-feira a um tribunal.
Raphael Wong, da Liga dos Social-Democratas, também afirmou que seria acusado por perturbação da ordem pública, assim como o professor Chan Kin-man, um dos fundadores do movimento "Occupy Central".
Questionada pela imprensa, Lam afirmou que o sistema judiciário é "independente".
O território semiautônomo de Hong Kong desfruta, em tese, até 2047 de liberdades inexistentes na China continental, em virtude do princípio "um país, dois sistemas" que prevaleceu após a devolução a China em 1997, uma medida destinada a proteger o estilo de vida de Hong Kong.
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