Venezuela acusa de ingerência 'facção minoritária' da OEA
Washington, 27 Mar 2017 (AFP) - A chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, acusou nesta segunda-feira uma "facção minoritária" de países da Organização dos Estados Americanos (OEA) de propor "ações intervencionistas" contra o governo do presidente Nicolás Maduro.
Ao discursar no Conselho Permanente da OEA, em Washington, Rodríguez denunciou as "graves ações intervencionistas que a organização vem realizando tanto por parte de seu secretário-geral (Luis Almagro) como por intermédio de uma facção minoritária de alguns países da nossa região".
Para esta terça-feira, 18 países - incluindo Brasil, México, Panamá, Estados Unidos, Argentina e Uruguai - solicitaram uma reunião extraordinária do Conselho Permanente para "discutir a situação" da Venezuela, mergulhada em uma crise institucional e econômica.
Os países debaterão o último relatório de Almagro sobre a situação na Venezuela, que denuncia a existência de "presos políticos" e uma crise de abastecimento que impede o acesso da população a medicamentos e alimentos.
Almagro sugere a suspensão da Venezuela da OEA caso o governo em Caracas não convoque eleições gerais para breve.
Maduro rejeitou o debate previsto para terça-feira em conversa por telefone com seus homólogos de México, Enrique Peña Nieto, e Panamá, Juan Carlos Varela, informou Caracas.
Para Rodríguez, o secretário-geral da OEA tenta "acabar com a revolução bolivariana" que promove o governo em Caracas, junto com a oposição venezuelana e alguns países da região, tendo o "apoio de Washington".
Segundo a ministra venezuelana, estas ações buscam "criar um ambiente na comunidade internacional de que algo grave ocorre na Venezuela que justifique uma intervenção".
A chanceler denunciou que a Venezuela é usada como "objeto de negociação" entre o novo governo americano, do presidente Donald Trump, e os "governos de direita" da América Latina.
Rodríguez advertiu que se estas ações persistirem, Caracas adotará medidas "severas e definitórias".
"Almagro é um mentiroso, desonesto, mercenário e traidor de tudo o que representa a dignidade de um diplomata latino-americano", disparou Rodríguez, sentada à esquerda do secretário-geral da OEA.
Horas após o Supremo da Venezuela exortar o Executivo a propor a "remoção" de Almagro como titular da OEA, Rodríguez anunciou que pedirá uma reunião do Conselho Permanente para discutir a "atuação ilícita" do secretário-geral.
Antigos aliados de Caracas, como Brasil e Argentina, hoje criticam Maduro abertamente, mas o herdeiro político do finado líder socialista Hugo Chávez tem o apoio de uma dúzia de países do Caribe, aos quais a Venezuela forneceu por anos petróleo em condições preferenciais.
Ao discursar no Conselho Permanente da OEA, em Washington, Rodríguez denunciou as "graves ações intervencionistas que a organização vem realizando tanto por parte de seu secretário-geral (Luis Almagro) como por intermédio de uma facção minoritária de alguns países da nossa região".
Para esta terça-feira, 18 países - incluindo Brasil, México, Panamá, Estados Unidos, Argentina e Uruguai - solicitaram uma reunião extraordinária do Conselho Permanente para "discutir a situação" da Venezuela, mergulhada em uma crise institucional e econômica.
Os países debaterão o último relatório de Almagro sobre a situação na Venezuela, que denuncia a existência de "presos políticos" e uma crise de abastecimento que impede o acesso da população a medicamentos e alimentos.
Almagro sugere a suspensão da Venezuela da OEA caso o governo em Caracas não convoque eleições gerais para breve.
Maduro rejeitou o debate previsto para terça-feira em conversa por telefone com seus homólogos de México, Enrique Peña Nieto, e Panamá, Juan Carlos Varela, informou Caracas.
Para Rodríguez, o secretário-geral da OEA tenta "acabar com a revolução bolivariana" que promove o governo em Caracas, junto com a oposição venezuelana e alguns países da região, tendo o "apoio de Washington".
Segundo a ministra venezuelana, estas ações buscam "criar um ambiente na comunidade internacional de que algo grave ocorre na Venezuela que justifique uma intervenção".
A chanceler denunciou que a Venezuela é usada como "objeto de negociação" entre o novo governo americano, do presidente Donald Trump, e os "governos de direita" da América Latina.
Rodríguez advertiu que se estas ações persistirem, Caracas adotará medidas "severas e definitórias".
"Almagro é um mentiroso, desonesto, mercenário e traidor de tudo o que representa a dignidade de um diplomata latino-americano", disparou Rodríguez, sentada à esquerda do secretário-geral da OEA.
Horas após o Supremo da Venezuela exortar o Executivo a propor a "remoção" de Almagro como titular da OEA, Rodríguez anunciou que pedirá uma reunião do Conselho Permanente para discutir a "atuação ilícita" do secretário-geral.
Antigos aliados de Caracas, como Brasil e Argentina, hoje criticam Maduro abertamente, mas o herdeiro político do finado líder socialista Hugo Chávez tem o apoio de uma dúzia de países do Caribe, aos quais a Venezuela forneceu por anos petróleo em condições preferenciais.
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