Atentado deixa 22 mortos em mercado do Paquistão
Peshawar, Paquistão, 31 Mar 2017 (AFP) - Ao menos 22 pessoas morreram em um atentado com carro-bomba registrado nesta sexta-feira em um mercado do noroeste do Paquistão, segundo uma fonte médica.
"Temos 22 corpos aqui no hospital e 57 feridos, incluindo mulheres e crianças", declarou à AFP Moeen Begum, um cirurgião do hospital público de Parachinar, onde o atentado foi registrado.
Um balanço anterior contabilizava 11 falecidos.
O ataque ocorreu perto de uma mesquita xiita em Parachinar, capital da Kurram, um dos sete distritos tribais semiautônomos do Paquistão regidos por leis e costumes locais.
"Foi um carro-bomba, estava estacionado no mercado, mas neste momento não está claro se trata-se de um ataque suicida", disse à AFP um funcionário do governo local, Shahid Ali Khan.
Este distrito foi palco de confrontos entre muçulmanos sunitas e xiitas. Estes últimos constituem cerca de 20% dos 200 milhões de habitantes do Paquistão. Os grupos armados sunitas os consideram hereges e os ataques contra eles são comuns.
Uma facção dos Talibãs paquistaneses (TTP), o Jamaat-ul-Ahrar (JOH), assumiu a responsabilidade pela ação em uma mensagem enviada à AFP.
Em janeiro, 24 pessoas morreram em um ataque a bomba em outro mercado de Parachinar e em fevereiro outra onda de violência deixou 130 mortos em todo o país.
Os ataques, reivindicados em sua maioria pelo grupo extremista Estado Islâmico ou pelos talibãs paquistaneses, minaram o otimismo sobre a possibilidade de colocar fim à guerra que atinge há mais de uma década e meia o país.
la-ga-st/cnp/ahe/ra-gm-an/pc/ma
"Temos 22 corpos aqui no hospital e 57 feridos, incluindo mulheres e crianças", declarou à AFP Moeen Begum, um cirurgião do hospital público de Parachinar, onde o atentado foi registrado.
Um balanço anterior contabilizava 11 falecidos.
O ataque ocorreu perto de uma mesquita xiita em Parachinar, capital da Kurram, um dos sete distritos tribais semiautônomos do Paquistão regidos por leis e costumes locais.
"Foi um carro-bomba, estava estacionado no mercado, mas neste momento não está claro se trata-se de um ataque suicida", disse à AFP um funcionário do governo local, Shahid Ali Khan.
Este distrito foi palco de confrontos entre muçulmanos sunitas e xiitas. Estes últimos constituem cerca de 20% dos 200 milhões de habitantes do Paquistão. Os grupos armados sunitas os consideram hereges e os ataques contra eles são comuns.
Uma facção dos Talibãs paquistaneses (TTP), o Jamaat-ul-Ahrar (JOH), assumiu a responsabilidade pela ação em uma mensagem enviada à AFP.
Em janeiro, 24 pessoas morreram em um ataque a bomba em outro mercado de Parachinar e em fevereiro outra onda de violência deixou 130 mortos em todo o país.
Os ataques, reivindicados em sua maioria pelo grupo extremista Estado Islâmico ou pelos talibãs paquistaneses, minaram o otimismo sobre a possibilidade de colocar fim à guerra que atinge há mais de uma década e meia o país.
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