Multidão mata militar após acusá-lo de estar infiltrado em ato da oposição na Venezuela
Um militar aposentado morreu no sábado (28) na Venezuela depois de ser espancado e baleado por um grupo de pessoas, informou a Procuradoria, em um incidente qualificado de "linchamento" por uma organização de defesa dos direitos humanos.
O agente da Guarda Nacional em condição de aposentado, de 34 anos, foi atacado na cidade venezuelana de Cabudare por indivíduos que o atingiram com "objetos contundentes" e "vários tiros", segundo a Procuradoria. A motocicleta em que estava foi queimada.
O assassinato ocorreu no Estado de Lara (oeste) e é investigado "a fim de estabelecer as correspondentes responsabilidades penais", acrescenta o texto.
A procuradoria não relacionou o evento com a onda de protestos da oposição contra o presidente Nicolás Maduro, que de acordo com o último balanço deixou 58 mortos em 57 dias.
No entanto, a imprensa local informou que o militar, à paisana, foi atacado depois de ser acusado de "estar infiltrado" enquanto tirava fotos de um ato da oposição em memória de um homem que morreu na sexta-feira após ser baleado na quinta durante uma manifestação.
A ONG de defesa dos direitos humanos Provea condenou "profundamente" o assassinato, descrito como "linchamento" e exigiu sanções contra os responsáveis em uma mensagem no Twitter.
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