Prisão perpétua para enfermeira canadense que matou oito idosos
Ottawa, 26 Jun 2017 (AFP) - Uma ex-enfermeira que confessou ter assassinado oito idosos que estavam sob os seus cuidados em casas de repouso no leste do Canadá foi sentenciada nesta segunda-feira à prisão perpétua.
Elizabeth Wettlaufer podia ter sido condenada a 200 anos de prisão, mas o juiz da província de Ontário optou por oito sentenças sem liberdade condicional de, pelo menos, 25 anos.
A mulher de 50 anos admitiu ter injetado insulina em suas vítimas em duas casas de repouso de Ontário onde trabalhou, a maior parte das vezes na parte noturna, entre 2007 e 2014.
Também confessou outras quatro tentativas de assassinato e duas agressões em uma terceira casa.
O tribunal da cidade de Woodstock, ao sul de Toronto, escutou que Wettlaufer sofria de raiva extrema por conta de seu trabalho e de sua vida.
"Estava longe de ser um anjo de misericórdia", disse o juiz Bruce Thomas. "Ao contrário, era a sombra da morte que passou sobre" suas vítimas.
Em sua audiência de sentença, Wettlaufer pediu desculpas por seus atos.
Mas fora do tribunal, os amigos e parentes das vítimas expressaram ira e dor, dizendo que se sentiram traídos pela mulher encarregada de cuidar de seus pais e avós. "Nunca vamos superar o fato de que nossa confiança foi quebrada por esta mulher", disse uma pessoa a jornalistas.
O caso de Wettlaufer levou a pedir uma maior supervisão das casas de repouso no Canadá e o monitoramento dos medicamentos dados pelos trabalhadores da área de saúde.
As vítimas eram homens e mulheres com idades entre 75 e 96 anos.
Elizabeth Wettlaufer podia ter sido condenada a 200 anos de prisão, mas o juiz da província de Ontário optou por oito sentenças sem liberdade condicional de, pelo menos, 25 anos.
A mulher de 50 anos admitiu ter injetado insulina em suas vítimas em duas casas de repouso de Ontário onde trabalhou, a maior parte das vezes na parte noturna, entre 2007 e 2014.
Também confessou outras quatro tentativas de assassinato e duas agressões em uma terceira casa.
O tribunal da cidade de Woodstock, ao sul de Toronto, escutou que Wettlaufer sofria de raiva extrema por conta de seu trabalho e de sua vida.
"Estava longe de ser um anjo de misericórdia", disse o juiz Bruce Thomas. "Ao contrário, era a sombra da morte que passou sobre" suas vítimas.
Em sua audiência de sentença, Wettlaufer pediu desculpas por seus atos.
Mas fora do tribunal, os amigos e parentes das vítimas expressaram ira e dor, dizendo que se sentiram traídos pela mulher encarregada de cuidar de seus pais e avós. "Nunca vamos superar o fato de que nossa confiança foi quebrada por esta mulher", disse uma pessoa a jornalistas.
O caso de Wettlaufer levou a pedir uma maior supervisão das casas de repouso no Canadá e o monitoramento dos medicamentos dados pelos trabalhadores da área de saúde.
As vítimas eram homens e mulheres com idades entre 75 e 96 anos.
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