Colômbia: missão da ONU ajudará Farc a voltar à vida civil
Nações Unidas, Estados Unidos, 30 Jun 2017 (AFP) - O Conselho de Segurança da ONU se dispõe a mobilizar uma missão diplomática na Colômbia para ajudar os ex-rebeldes das Farc a voltar à vida civil após ter deposto suas armas, cumprindo os termos de um histórico acordo de paz.
Reino Unido fez circular um projeto de resolução para criar esta nova missão e o Conselho votará a medida em 10 de julho, indicaram nesta sexta-feira fontes diplomáticas.
No ano passado criou-se uma primeira missão encarregada de supervisionar o desarmamento dos combatentes do movimento rebelde marxista, fase que terminou na terça-feira com a entrega à ONU de 7.000 armas por parte das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O retorno à vida civil de 10.000 combatentes e colaboradores das Farc é agora "o desafio mais urgente", avaliou o chefe da missão da ONU na Colômbia, Jean Arnault.
Entre os rebeldes prevalece "um profundo sentimento de incerteza quanto à sua segurança e ao seu futuro socioeconômico após o desarmamento", acrescentou.
O governo colombiano e os rebeldes das Farc pediram ao Conselho de Segurança que autoriza esta nova missão, assegurou Arnault.
O projeto de resolução britânico estabeleceria uma nova presença da ONU "para verificar a reintegração política, social e econômica das Farc, assim como a implantação das garantias de sua segurança", informou um diplomata do Conselho.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, recebeu o Prêmio Nobel da paz por ter alcançado um acordo histórico com as Farc, após quatro anos de negociações na Cuba, para por fim a meio século de um conflito no qual também participaram outras guerrilhas, paramilitares e agentes de Estado, e que deixou mais de 260.000 mortos.
Reino Unido fez circular um projeto de resolução para criar esta nova missão e o Conselho votará a medida em 10 de julho, indicaram nesta sexta-feira fontes diplomáticas.
No ano passado criou-se uma primeira missão encarregada de supervisionar o desarmamento dos combatentes do movimento rebelde marxista, fase que terminou na terça-feira com a entrega à ONU de 7.000 armas por parte das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O retorno à vida civil de 10.000 combatentes e colaboradores das Farc é agora "o desafio mais urgente", avaliou o chefe da missão da ONU na Colômbia, Jean Arnault.
Entre os rebeldes prevalece "um profundo sentimento de incerteza quanto à sua segurança e ao seu futuro socioeconômico após o desarmamento", acrescentou.
O governo colombiano e os rebeldes das Farc pediram ao Conselho de Segurança que autoriza esta nova missão, assegurou Arnault.
O projeto de resolução britânico estabeleceria uma nova presença da ONU "para verificar a reintegração política, social e econômica das Farc, assim como a implantação das garantias de sua segurança", informou um diplomata do Conselho.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, recebeu o Prêmio Nobel da paz por ter alcançado um acordo histórico com as Farc, após quatro anos de negociações na Cuba, para por fim a meio século de um conflito no qual também participaram outras guerrilhas, paramilitares e agentes de Estado, e que deixou mais de 260.000 mortos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.