TSJ decide destino de procuradora que desafia Maduro
Caracas, 4 Jul 2017 (AFP) - A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, uma chavista história que se rebelou contra o presidente Nicolás Maduro, deve comparecer nesta terça-feira (4) ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), o qual decidirá se abre um julgamento que possa levar a sua destituição do cargo.
O plenário do TSJ inicia a audiência às 10h locais (11h, no horário de Brasília). Nela, a mais alta instância jurídica do país determinará se Ortega incorreu em "falta grave".
Antes que Luisa tome a palavra para se defender, o deputado da base governista Pedro Carreño fará suas argumentações pela consideração de mérito - por parte do Supremo - de seu pedido contra a procuradora. O político a acusa de "mentir" por ter afirmado que não aprovou a eleição de 33 magistrados feita em 2015 na legislatura anterior, de maioria chavista.
A audiência pode sofrer alterações, porque a procuradora recusou 17 magistrados. Antes da sessão, o TSJ deve emitir uma declaração sobre "temas de interesse nacional".
Apoiada pela oposição e por chavistas críticos a Maduro, Ortega se tornou a voz mais dura contra o presidente, responsabilizando-o pela "ruptura da ordem constitucional". A denúncia foi feita pela procuradora após sentenças do TSJ que minaram o Poder Legislativo, hoje sob controle da oposição.
"Não descansarei até que a Venezuela retome o caminho das liberdades", prometeu essa advogada de 59 anos, em uma mensagem ao país na véspera da audiência.
O plenário do TSJ inicia a audiência às 10h locais (11h, no horário de Brasília). Nela, a mais alta instância jurídica do país determinará se Ortega incorreu em "falta grave".
Antes que Luisa tome a palavra para se defender, o deputado da base governista Pedro Carreño fará suas argumentações pela consideração de mérito - por parte do Supremo - de seu pedido contra a procuradora. O político a acusa de "mentir" por ter afirmado que não aprovou a eleição de 33 magistrados feita em 2015 na legislatura anterior, de maioria chavista.
A audiência pode sofrer alterações, porque a procuradora recusou 17 magistrados. Antes da sessão, o TSJ deve emitir uma declaração sobre "temas de interesse nacional".
Apoiada pela oposição e por chavistas críticos a Maduro, Ortega se tornou a voz mais dura contra o presidente, responsabilizando-o pela "ruptura da ordem constitucional". A denúncia foi feita pela procuradora após sentenças do TSJ que minaram o Poder Legislativo, hoje sob controle da oposição.
"Não descansarei até que a Venezuela retome o caminho das liberdades", prometeu essa advogada de 59 anos, em uma mensagem ao país na véspera da audiência.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.