EUA desejam trabalhar com Rússia em zonas de exclusão na Síria
Washington, 6 Jul 2017 (AFP) - Os Estados Unidos estão prontos para trabalhar com a Rússia na definição de zonas de exclusão aérea na Síria, revelou nesta quarta-feira o secretário de Estado americano, Rex Tillerson.
Em um comunicado publicado dois dias antes do primeiro encontro do presidente Donald Trump com seu homólogo russo Vladimir Putin, Tillerson disse que Moscou tem uma "responsabilidade especial" em ajudar a estabilizar esse país devastado pela guerra.
"Os Estados Unidos estão dispostos a explorar a possibilidade de estabelecer mecanismos conjuntos com a Rússia para assegurar a estabilidade, incluindo zonas de exclusão aérea, observadores de cessar-fogo no terreno, e coordenação da ajuda humanitária", disse o secretário de Estado.
A declaração ocorre no momento em que combatentes apoiados pelos Estados Unidos avançam sobre a cidade de Raqa, bastião do Estado Islâmico (EI) na Síria, algo que Washington considera fundamental para a derrota do grupo jihadista.
O EI "foi gravemente ferido e pode estar prestes de sua completa derrota na Síria se todas as partes se concentrarem neste objetivo. Com a finalidade de completar a missão, a comunidade internacional, e especialmente a Rússia, devem superar os obstáculos".
"Exortamos todas as partes, incluindo o governo sírio e seus aliados, as forças da oposição síria e as forças da coalizão para que levem adiante a batalha para derrotar o ISIS (EI), evitando conflitos entre eles", disse Tillerson.
O secretário de Estado apelou, em particular, à Rússia para que ajude a criar estabilidade no terreno e um acordo político que permita uma saída ao povo sírio. Moscou "tem uma especial responsabilidade com estes esforços".
Tillerson afirmou ainda que como aliado-chave do regime de Bashar al Assad, Moscou tem a responsabilidade de evitar o uso de armas químicas por parte do governo sírio.
Em um comunicado publicado dois dias antes do primeiro encontro do presidente Donald Trump com seu homólogo russo Vladimir Putin, Tillerson disse que Moscou tem uma "responsabilidade especial" em ajudar a estabilizar esse país devastado pela guerra.
"Os Estados Unidos estão dispostos a explorar a possibilidade de estabelecer mecanismos conjuntos com a Rússia para assegurar a estabilidade, incluindo zonas de exclusão aérea, observadores de cessar-fogo no terreno, e coordenação da ajuda humanitária", disse o secretário de Estado.
A declaração ocorre no momento em que combatentes apoiados pelos Estados Unidos avançam sobre a cidade de Raqa, bastião do Estado Islâmico (EI) na Síria, algo que Washington considera fundamental para a derrota do grupo jihadista.
O EI "foi gravemente ferido e pode estar prestes de sua completa derrota na Síria se todas as partes se concentrarem neste objetivo. Com a finalidade de completar a missão, a comunidade internacional, e especialmente a Rússia, devem superar os obstáculos".
"Exortamos todas as partes, incluindo o governo sírio e seus aliados, as forças da oposição síria e as forças da coalizão para que levem adiante a batalha para derrotar o ISIS (EI), evitando conflitos entre eles", disse Tillerson.
O secretário de Estado apelou, em particular, à Rússia para que ajude a criar estabilidade no terreno e um acordo político que permita uma saída ao povo sírio. Moscou "tem uma especial responsabilidade com estes esforços".
Tillerson afirmou ainda que como aliado-chave do regime de Bashar al Assad, Moscou tem a responsabilidade de evitar o uso de armas químicas por parte do governo sírio.
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