Muçulmano rohingya é linchado em Mianmar por multidão budista
Rangum, Mianmar, 5 Jul 2017 (AFP) - Uma multidão de budistas linchou um membro da minoria muçulmana rohingya e feriu outros seis em Mianmar - anunciou a Polícia desse país asiático nesta quarta-feira (5).
O incidente aconteceu ontem, quando sete rohingyas deixavam, sob escolta policial, o campo onde viviam e seguiam para a capital regional do estado de Rajin (oeste).
Mais de 100 mil pessoas, rohingyas em sua maioria, vivem em campos de deslocados do estado de Rajin desde a explosão de confrontos inter-religiosos que deixaram centenas de mortos em 2012.
Essa comunidade é considerada pela ONU como uma das minorias mais perseguidas no mundo. Seus membros podem deixar esses campos apenas a conta-gotas e depois de obter autorização.
"Um muçulmano morreu, e os outros seis ficaram feridos. Dois continuam no hospital", disse um policial à AFP, pedindo para não ser identificado.
O gatilho da violência foi uma discussão acalaorada no porto de Sittwe entre esse grupo de rohingyas e um empresário local sobre um barco à venda.
"Houve uma briga no cais do porto", relata o jornal oficial "Global New Light of Myanmar".
"Alguém jogou uma pedra, que foi fatal", acrescentou o jornal.
O veículo não diz se as vítimas são rohingyas muçulmanos, já que, no país, o tema é tratado como tabu.
Liderado pela ex-membro da oposição Aung San Suu Kyi, o governo birmânes rejeita as acusações da ONU sobre possíveis "crimes contra a humanidade" cometidos pelo Exército desde o fim de 2016 contra a minoria muçulmana.
Vistos como estrangeiros em Mianmar, os rohingyas são apátridas e não têm direitos. Alguns vivem no país há várias gerações.
hla-dth/at/gm/pc/tt
O incidente aconteceu ontem, quando sete rohingyas deixavam, sob escolta policial, o campo onde viviam e seguiam para a capital regional do estado de Rajin (oeste).
Mais de 100 mil pessoas, rohingyas em sua maioria, vivem em campos de deslocados do estado de Rajin desde a explosão de confrontos inter-religiosos que deixaram centenas de mortos em 2012.
Essa comunidade é considerada pela ONU como uma das minorias mais perseguidas no mundo. Seus membros podem deixar esses campos apenas a conta-gotas e depois de obter autorização.
"Um muçulmano morreu, e os outros seis ficaram feridos. Dois continuam no hospital", disse um policial à AFP, pedindo para não ser identificado.
O gatilho da violência foi uma discussão acalaorada no porto de Sittwe entre esse grupo de rohingyas e um empresário local sobre um barco à venda.
"Houve uma briga no cais do porto", relata o jornal oficial "Global New Light of Myanmar".
"Alguém jogou uma pedra, que foi fatal", acrescentou o jornal.
O veículo não diz se as vítimas são rohingyas muçulmanos, já que, no país, o tema é tratado como tabu.
Liderado pela ex-membro da oposição Aung San Suu Kyi, o governo birmânes rejeita as acusações da ONU sobre possíveis "crimes contra a humanidade" cometidos pelo Exército desde o fim de 2016 contra a minoria muçulmana.
Vistos como estrangeiros em Mianmar, os rohingyas são apátridas e não têm direitos. Alguns vivem no país há várias gerações.
hla-dth/at/gm/pc/tt
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.