Putin confiante em sua relação com Trump
Hamburgo, 8 Jul 2017 (AFP) - O presidente russo, Vladimir Putin, declarou neste sábado estar confiante em um renascimento da relação de seu país com os Estados Unidos, após seu primeiro encontro com Donald Trump, considerando o americano "muito diferente" da impressão que ele possa transmitir.
"O Trump que vemos na TV é muito diferente do Trump real. Ele vê de modo bastante adequado o seu interlocutor, responde rapidamente às perguntas feitas", declarou o presidente russo durante uma coletiva de imprensa após a cúpula do G20 em Hamburgo, na Alemanha.
Os dois líderes colocaram de lado as disputas bilaterais e expressaram sua disposição em avançar nas relações durante a sua primeira reunião na sexta-feira à margem da cúpula, de acordo com suas delegações.
"Acredito que as relações pessoais foram estabelecidas" e que "as bases foram lançadas" para a distensão russo-americana, resumiu Vladimir Putin.
"Há razões para acreditar que podemos restabelecer, pelo menos parcialmente, o nível de cooperação que precisamos", assegurou.
O líder do Kremlin jamais esboçou química com Barack Obama e, até a data, as esperanças levantadas pela chegada de Donald Trump à Casa Branca foram frustradas pelas suspeitas de interferência russa na eleição presidencial americana de 2016.
Sobre esta questão muito sensível, que envenena seu mandato, Donald Trump "fez um monte de perguntas", segundo Putin.
"Forneci esclarecimentos. Pareceu-me que ficou satisfeito com as respostas", acrescentou, confirmando as declarações feitas no dia anterior pelo chanceler russo, Sergei Lavrov.
A Casa Branca apresentou o encontro de forma diferente, dizendo que Donald Trump, muito pressionado em seu país sobre o assunto, adotou uma postura ofensiva.
Abordando o caso da Síria, outra questão tensa entre os dois países, Vladimir Putin considerou ser possível um terreno comum com Donald Trump.
"Acho que a posição dos Estados Unidos (sobre a Síria) tornou-se mais pragmática", afirmou, elogiando o acordo alcançado ontem com o seu homólogo para o estabelecimento de um cessar-fogo no sudoeste do país em guerra.
"É um dos avanços que conseguimos fazer (..) Este é um resultado real do trabalho com os Estados Unidos", disse o presidente russo. "Há um entendimento (mútuo) de que se trabalharmos juntos, podemos fazer muito", concluiu.
mp-vl/ylf/bds/mr/ll
"O Trump que vemos na TV é muito diferente do Trump real. Ele vê de modo bastante adequado o seu interlocutor, responde rapidamente às perguntas feitas", declarou o presidente russo durante uma coletiva de imprensa após a cúpula do G20 em Hamburgo, na Alemanha.
Os dois líderes colocaram de lado as disputas bilaterais e expressaram sua disposição em avançar nas relações durante a sua primeira reunião na sexta-feira à margem da cúpula, de acordo com suas delegações.
"Acredito que as relações pessoais foram estabelecidas" e que "as bases foram lançadas" para a distensão russo-americana, resumiu Vladimir Putin.
"Há razões para acreditar que podemos restabelecer, pelo menos parcialmente, o nível de cooperação que precisamos", assegurou.
O líder do Kremlin jamais esboçou química com Barack Obama e, até a data, as esperanças levantadas pela chegada de Donald Trump à Casa Branca foram frustradas pelas suspeitas de interferência russa na eleição presidencial americana de 2016.
Sobre esta questão muito sensível, que envenena seu mandato, Donald Trump "fez um monte de perguntas", segundo Putin.
"Forneci esclarecimentos. Pareceu-me que ficou satisfeito com as respostas", acrescentou, confirmando as declarações feitas no dia anterior pelo chanceler russo, Sergei Lavrov.
A Casa Branca apresentou o encontro de forma diferente, dizendo que Donald Trump, muito pressionado em seu país sobre o assunto, adotou uma postura ofensiva.
Abordando o caso da Síria, outra questão tensa entre os dois países, Vladimir Putin considerou ser possível um terreno comum com Donald Trump.
"Acho que a posição dos Estados Unidos (sobre a Síria) tornou-se mais pragmática", afirmou, elogiando o acordo alcançado ontem com o seu homólogo para o estabelecimento de um cessar-fogo no sudoeste do país em guerra.
"É um dos avanços que conseguimos fazer (..) Este é um resultado real do trabalho com os Estados Unidos", disse o presidente russo. "Há um entendimento (mútuo) de que se trabalharmos juntos, podemos fazer muito", concluiu.
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