Empresário novato na política é eleito líder do Partido Trabalhista israelense
Jerusalém, 10 Jul 2017 (AFP) - O Partido Trabalhista israelense elegeu nesta segunda-feira como o seu novo líder o homem de negócios e novato na política Avi Gabbay, um moderado favorável à criação de um Estado palestino.
Gabbay, que se uniu ao partido em dezembro, obteve 52% dos votos, contra os 47% recebidos por Amir Peretz, informou um comunicado do grupo.
Em sua página do Facebook nesta segunda-feira, Gabbay prometeu ser a encarnação "da esperança e da mudança".
Seu perfil de homem de negócios, de tendência política moderada e sua origem sefardita - judeu oriental - constituíram uma mistura que seduziu os eleitores trabalhistas, em busca de uma mudança na orientação de um grupo que perdeu o protagonismo de antes.
Efetivamente, o Partido Trabalhista foi a principal força política do país entre a criação de Israel em 1948 até a ascensão ao poder da direita liderada pelo Likud em 1977.
Sua influência diminuiu muito durante os últimos 25 anos, período no qual teve 10 líderes diferentes, e o último primeiro-ministro trabalhista de Israel foi Ehud Barak, entre 1999 e 2001.
Gabbay nunca foi membro do Parlamento e sua carreira profissional inclui cargos técnicos no Departamento de Orçamento do Ministério das Finanças e no setor de telecomunicações de uma companhia privada, chegando a comandar uma empresa.
A experiência desse recém-chegado à política se limita a apenas três anos, quando entrou em 2014 para um novo partido de centro-direita, que com sua aliança com o Likud em 2015 conseguiu entrar para o governo de Benjamin Netanyahu como ministro do Meio Ambiente.
No entanto, Gabbay permaneceu no cargo pouco mais de um ano e, em 2016, renunciou e se juntou ao Partido Trabalhista, onde em somente sete meses conseguiu a liderança do principal grupo opositor.
De origem humilde, Gabbay cresceu em um bairro pobre de Jerusalém, local para onde sua família foi após sair do Marrocos.
Foi oficial da Inteligência militar (chegando a ser major) e estudou Economia e Administração na Universidade Hebraica de Jerusalém.
O novo líder trabalhista, de 50 anos, casado e pai de três filhos, até agora militou pela criação de um Estado palestino vizinho a Israel, ainda que desmilitarizado.
Também propôs a troca de territórios com os palestinos, a fim de integrar em Israel as colônias construídas na Cisjordânia.
"O conflito [palestino-israelense] pode ser resolvido [...]. Nos falta uma liderança valente e determinada, que não se interesse pelos efeitos de golpes publicitários e que não semeie a divisão", declarou Gabbay, que insiste em sua prioridade de melhorar a situação econômica dos palestinos.
Gabbay, que se uniu ao partido em dezembro, obteve 52% dos votos, contra os 47% recebidos por Amir Peretz, informou um comunicado do grupo.
Em sua página do Facebook nesta segunda-feira, Gabbay prometeu ser a encarnação "da esperança e da mudança".
Seu perfil de homem de negócios, de tendência política moderada e sua origem sefardita - judeu oriental - constituíram uma mistura que seduziu os eleitores trabalhistas, em busca de uma mudança na orientação de um grupo que perdeu o protagonismo de antes.
Efetivamente, o Partido Trabalhista foi a principal força política do país entre a criação de Israel em 1948 até a ascensão ao poder da direita liderada pelo Likud em 1977.
Sua influência diminuiu muito durante os últimos 25 anos, período no qual teve 10 líderes diferentes, e o último primeiro-ministro trabalhista de Israel foi Ehud Barak, entre 1999 e 2001.
Gabbay nunca foi membro do Parlamento e sua carreira profissional inclui cargos técnicos no Departamento de Orçamento do Ministério das Finanças e no setor de telecomunicações de uma companhia privada, chegando a comandar uma empresa.
A experiência desse recém-chegado à política se limita a apenas três anos, quando entrou em 2014 para um novo partido de centro-direita, que com sua aliança com o Likud em 2015 conseguiu entrar para o governo de Benjamin Netanyahu como ministro do Meio Ambiente.
No entanto, Gabbay permaneceu no cargo pouco mais de um ano e, em 2016, renunciou e se juntou ao Partido Trabalhista, onde em somente sete meses conseguiu a liderança do principal grupo opositor.
De origem humilde, Gabbay cresceu em um bairro pobre de Jerusalém, local para onde sua família foi após sair do Marrocos.
Foi oficial da Inteligência militar (chegando a ser major) e estudou Economia e Administração na Universidade Hebraica de Jerusalém.
O novo líder trabalhista, de 50 anos, casado e pai de três filhos, até agora militou pela criação de um Estado palestino vizinho a Israel, ainda que desmilitarizado.
Também propôs a troca de territórios com os palestinos, a fim de integrar em Israel as colônias construídas na Cisjordânia.
"O conflito [palestino-israelense] pode ser resolvido [...]. Nos falta uma liderança valente e determinada, que não se interesse pelos efeitos de golpes publicitários e que não semeie a divisão", declarou Gabbay, que insiste em sua prioridade de melhorar a situação econômica dos palestinos.
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