Policiais fazem greve de fome na Venezuela por liberdade
Caracas, 11 Jul 2017 (AFP) - Catorze policiais venezuelanos presos há um ano completaram nesta terça-feira 18 dias em greve de fome para exigir que cumpram a ordem de libertação de um tribunal que os processou pelo assassinato de um jornalista ligado ao chavismo.
O Serviço de Inteligência (Sebin) "se nega a cumprir a ordem de libertação". "Isso é um caso político, tanto minha irmã como seus companheiros estão presos por pertencer à polícia de Chacao", afirmou Pierina Medida, irmã de Venus, uma das detidas.
Sentada na rua, próximo ao edifício onde funciona um escritório das Nações Unidas, Medina parou de comer há oito dias em solidariedade a sua irmã. Também se somaram à greve familiares de outros dois policiais.
Pierina está fraca por não se alimentar, mas fala com firmeza. "Liberdade já!" pode ser lido em um dos vários cartazes colados na parede.
"Os 14 estão em uma área de seis metros. Amontoados. Quando minha irmã chegou, teve que dormir no chão com 33 mulheres", sustentou Medina.
Em maio de 2016, o comando da polícia de Chacao passou para o governo, ato considerado pelos opositores como perseguição política.
Isto ocorreu depois que os 14 agentes foram acusados pelo homicídio do jornalista Ricardo Durán em 20 de janeiro de 2016. O principal suspeito os incriminou ao assegurar que a arma usada estava em poder da polícia.
Durán trabalhou na emissora governamental VTV e foi chefe de Imprensa do governo do Distrito Capital, em Caracas.
A Procuradoria pediu sua libertação alegando que "a investigação não produziu elementos que os relacione com o caso".
O Serviço de Inteligência (Sebin) "se nega a cumprir a ordem de libertação". "Isso é um caso político, tanto minha irmã como seus companheiros estão presos por pertencer à polícia de Chacao", afirmou Pierina Medida, irmã de Venus, uma das detidas.
Sentada na rua, próximo ao edifício onde funciona um escritório das Nações Unidas, Medina parou de comer há oito dias em solidariedade a sua irmã. Também se somaram à greve familiares de outros dois policiais.
Pierina está fraca por não se alimentar, mas fala com firmeza. "Liberdade já!" pode ser lido em um dos vários cartazes colados na parede.
"Os 14 estão em uma área de seis metros. Amontoados. Quando minha irmã chegou, teve que dormir no chão com 33 mulheres", sustentou Medina.
Em maio de 2016, o comando da polícia de Chacao passou para o governo, ato considerado pelos opositores como perseguição política.
Isto ocorreu depois que os 14 agentes foram acusados pelo homicídio do jornalista Ricardo Durán em 20 de janeiro de 2016. O principal suspeito os incriminou ao assegurar que a arma usada estava em poder da polícia.
Durán trabalhou na emissora governamental VTV e foi chefe de Imprensa do governo do Distrito Capital, em Caracas.
A Procuradoria pediu sua libertação alegando que "a investigação não produziu elementos que os relacione com o caso".
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