EUA negam ter ajudado opositores para desestabilizar Evo Morales
La Paz, 26 Jul 2017 (AFP) - Os Estados Unidos classificaram como "graves e sem fundamento" as denúncias feitas pelo presidente Evo Morales sobre Washington ter financiado grupos opositores de direita com intuito de desestabilizar o governo boliviano em 2008, declarou a embaixada americana nesta quarta-feira (26).
"São acusações graves, completamente infundadas e baseadas em motivações ideológicas", afirmou a missão diplomática americana em La Paz, de acordo com nota enviada à AFP.
Na segunda-feira (24), Morales declarou, baseado em informações do WikiLeaks, que Washington financiou a direita boliviana com aproximadamente quatro milhões de dólares provenientes do programa de cooperação USAID em 2008, retomando a ideia de um suposto golpe de Estado nesse país.
Segundo o presidente, esse plano incluiu a rebelião de quatro (Beni, Pando, Santa Cruz e Tarija) dos nove departamentos do país, além de ações "terroristas".
"O governo dos EUA não está envolvido em nenhum movimento separatista na Bolívia", certificou a embaixada americana.
Em 2008, Morales expulsou da Bolívia o embaixador americano e a agência antidrogas americana DEA, acusando ambos de apoiarem um suposto complô, ainda que a Casa Branca negue essa acusação. Desde então as relações entre os países estão a cargo de relações comerciais.
Em nota, a embaixada comentou que "todos os programas da agência de cooperação USAID são aprovados pelo Congresso americano, anunciados publicamente e os quais as autoridades do governo boliviano têm conhecimento".
Em 2013, Morales também expulsou a USAID, sob as mesmas denúncias de complô.
jac/rsr/bn/
"São acusações graves, completamente infundadas e baseadas em motivações ideológicas", afirmou a missão diplomática americana em La Paz, de acordo com nota enviada à AFP.
Na segunda-feira (24), Morales declarou, baseado em informações do WikiLeaks, que Washington financiou a direita boliviana com aproximadamente quatro milhões de dólares provenientes do programa de cooperação USAID em 2008, retomando a ideia de um suposto golpe de Estado nesse país.
Segundo o presidente, esse plano incluiu a rebelião de quatro (Beni, Pando, Santa Cruz e Tarija) dos nove departamentos do país, além de ações "terroristas".
"O governo dos EUA não está envolvido em nenhum movimento separatista na Bolívia", certificou a embaixada americana.
Em 2008, Morales expulsou da Bolívia o embaixador americano e a agência antidrogas americana DEA, acusando ambos de apoiarem um suposto complô, ainda que a Casa Branca negue essa acusação. Desde então as relações entre os países estão a cargo de relações comerciais.
Em nota, a embaixada comentou que "todos os programas da agência de cooperação USAID são aprovados pelo Congresso americano, anunciados publicamente e os quais as autoridades do governo boliviano têm conhecimento".
Em 2013, Morales também expulsou a USAID, sob as mesmas denúncias de complô.
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