Nicarágua exigirá indenização dos EUA ordenada pela CIJ em 1986
Manágua, 27 Jul 2017 (AFP) - A Nicarágua exigirá dos Estados Unidos o pagamento de uma indenização ordenada pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) após uma condenação em 1986 por financiar a guerra contra o governo revolucionário sandinista, disse o governo nesta quinta-feira.
Manágua "iniciou um processo jurídico" para exigir dos Estados Unidos o pagamento da indenização ordenada pela CIJ "como compensação pelos danos fatais ocasionados pela intromissão destrutiva e ilegal desta potência nos assuntos nacionais", segundo o comunicado lido pela vice-presidente, Rosario Murillo.
"O Estado nicaraguense reivindicará o direito de nosso país a ser reconhecido hoje, com recursos que serão disponibilizados para a paz, a democracia e o desenvolvido", informou o comunicado.
O comunicado se refere a uma sentença da Corte de Haia em 1986 que condenou os Estados Unidos por danos causados à Nicarágua por financiar de forma escondida grupos 'contras' que lutaram com armas contra o governo revolucionário sandinista (1979-1990).
Após a sentença da CIJ em 1986, o governo sandinista avaliou os danos em 17 bilhões de dólares, embora nunca tenha havido acordo com Washington sobre o valor e as formas de pagamento, segundo o embaixador da Nicarágua na CIJ, Carlos Arguello.
De Washington, vários porta-vozes minimizaram uma eventual reivindicação nicaraguense porque consideram que este caso foi concluído depois que Chamorro renunciou à indenização.
Manágua "iniciou um processo jurídico" para exigir dos Estados Unidos o pagamento da indenização ordenada pela CIJ "como compensação pelos danos fatais ocasionados pela intromissão destrutiva e ilegal desta potência nos assuntos nacionais", segundo o comunicado lido pela vice-presidente, Rosario Murillo.
"O Estado nicaraguense reivindicará o direito de nosso país a ser reconhecido hoje, com recursos que serão disponibilizados para a paz, a democracia e o desenvolvido", informou o comunicado.
O comunicado se refere a uma sentença da Corte de Haia em 1986 que condenou os Estados Unidos por danos causados à Nicarágua por financiar de forma escondida grupos 'contras' que lutaram com armas contra o governo revolucionário sandinista (1979-1990).
Após a sentença da CIJ em 1986, o governo sandinista avaliou os danos em 17 bilhões de dólares, embora nunca tenha havido acordo com Washington sobre o valor e as formas de pagamento, segundo o embaixador da Nicarágua na CIJ, Carlos Arguello.
De Washington, vários porta-vozes minimizaram uma eventual reivindicação nicaraguense porque consideram que este caso foi concluído depois que Chamorro renunciou à indenização.
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