Eleições em Cuba: oposição denuncia campanha de 'intimidação'
Havana, 24 Ago 2017 (AFP) - Opositores cubanos denunciaram nesta quinta-feira uma campanha de "intimidação" oficial que quer impedir que dissidentes se apresentem como candidatos no processo eleitoral que levará à substituição de Raúl Castro em fevereiro.
"Já temos na Plataforma 'Otro18' dois candidatos que foram [...] condenados para que simplesmente não possam se candidatar às eleições", disse em coletiva Manuel Cuesta, dirigente desta plataforma que agrupa pequenas organizações opositoras.
Cuesta citou os casos de Rolando Columbié, "condenado a seis meses de prisão domiciliar e 500 pesos de multa por suposto crime de furto", e Rolando Cáceres, sentenciado "a cinco anos de prisão" por "um velho caso pendente por desordem e desacato em 2011, que foi ativada".
A plataforma "Otro18" assegura que apresentará 171 aspirantes a vereadores nas municipais de outubro, primeiro elo de uma longa que, em teoria, poderia levar a fazer parte do Parlamento que elege o chefe de Estado.
Cuesta afirmou que a campanha de intimidação inclui prisões temporárias, confisco de bens dos opositores e até a persuasão dos eleitores para que não votem pelos candidatos independentes.
O governo de Raúl Castro nega ter prisioneiros políticos, e atribui a detenção e julgamento dos dissidentes a supostas violações da lei penal.
"Já temos na Plataforma 'Otro18' dois candidatos que foram [...] condenados para que simplesmente não possam se candidatar às eleições", disse em coletiva Manuel Cuesta, dirigente desta plataforma que agrupa pequenas organizações opositoras.
Cuesta citou os casos de Rolando Columbié, "condenado a seis meses de prisão domiciliar e 500 pesos de multa por suposto crime de furto", e Rolando Cáceres, sentenciado "a cinco anos de prisão" por "um velho caso pendente por desordem e desacato em 2011, que foi ativada".
A plataforma "Otro18" assegura que apresentará 171 aspirantes a vereadores nas municipais de outubro, primeiro elo de uma longa que, em teoria, poderia levar a fazer parte do Parlamento que elege o chefe de Estado.
Cuesta afirmou que a campanha de intimidação inclui prisões temporárias, confisco de bens dos opositores e até a persuasão dos eleitores para que não votem pelos candidatos independentes.
O governo de Raúl Castro nega ter prisioneiros políticos, e atribui a detenção e julgamento dos dissidentes a supostas violações da lei penal.
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