Parentes de palestino que matou israelenses condenados à prisão
Jerusalém, 28 Ago 2017 (AFP) - Cinco integrantes da família de um palestino que matou, em julho, três israelenses em uma colônia da Cisjordânia ocupada foram condenados a prisão porque não impediram que ele executasse o ato.
Um tribunal militar israelense afirmou no domingo que o pai, a mãe, um tio e dois irmãos de Omar al-Abed "sabiam que ele tinha a intenção de cometer um ataque terrorista e não fizeram nada para prevenir os serviços de segurança e impedir o ataque".
Os irmãos de e o tio de Omar al-Abed foram condenados a oito meses de prisão, seu pai a dois meses e a mãe a a um mês.
A mãe também foi considerada culpada de "incitação à violência" por ter defendido os atos do filho na imprensa palestina, segundo uma fonte militar.
O exército israelense destruiu em 16 de agosto a casa da família na cidade de Kubar, perto de Ramallah, na Cisjordânia.
Omar al-Abed entrou em 21 de julho na colônia de Neve Tsuf - também conhecida como Halamish -, ao noroeste de Ramallah, e esfaqueou um israelense e dois de seus filhos, de 46 e 36 anos. Foi detido depois de ter sido ferido por tiros de um vizinho das vítimas.
No Facebook, Omar al-Abed expressou o seu ressentimento com os israelenses, em particular pelos atos na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada.
A esplanada, terceiro local sagrado do islã e também venerada pelos judeus, foi cenário de tensão nos últimos meses entre palestinos e israelenses, com manifestações e confrontos quase diários.
Um tribunal militar israelense afirmou no domingo que o pai, a mãe, um tio e dois irmãos de Omar al-Abed "sabiam que ele tinha a intenção de cometer um ataque terrorista e não fizeram nada para prevenir os serviços de segurança e impedir o ataque".
Os irmãos de e o tio de Omar al-Abed foram condenados a oito meses de prisão, seu pai a dois meses e a mãe a a um mês.
A mãe também foi considerada culpada de "incitação à violência" por ter defendido os atos do filho na imprensa palestina, segundo uma fonte militar.
O exército israelense destruiu em 16 de agosto a casa da família na cidade de Kubar, perto de Ramallah, na Cisjordânia.
Omar al-Abed entrou em 21 de julho na colônia de Neve Tsuf - também conhecida como Halamish -, ao noroeste de Ramallah, e esfaqueou um israelense e dois de seus filhos, de 46 e 36 anos. Foi detido depois de ter sido ferido por tiros de um vizinho das vítimas.
No Facebook, Omar al-Abed expressou o seu ressentimento com os israelenses, em particular pelos atos na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada.
A esplanada, terceiro local sagrado do islã e também venerada pelos judeus, foi cenário de tensão nos últimos meses entre palestinos e israelenses, com manifestações e confrontos quase diários.
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