Trump pressiona por reforma fiscal, mas não diz como custear cortes
Washington, 30 Ago 2017 (AFP) - O presidente americano Donald Trump instou, nesta quarta-feira, o Congresso a baixar os impostos de empresas e pessoas, sem dar, contudo, detalhes sobre essa reforma fiscal, nem pistas de como financiar a redução da receita.
"Não temos opção. Temos que baixar os impostos", disse em Springfield, Missouri, na primeira etapa de uma viagem para promover a anunciada reforma fiscal.
"Peço a todos os membros do Congresso, democratas, republicanos e independentes, para apoiar uma reforma fiscal pró-americana, que permita destinar mais dinheiro aos bolsos dos trabalhadores", disse.
Trump não deu pistas de como seriam financiados os gastos do governo com a redução dos impostos.
Apesar de os republicanos terem maioria nas duas Câmaras, o tema não é uma unanimidade. Vários parlamentares republicanos se opõem a uma eventual alta do déficit fiscal.
"Nosso código tributário é autodestrutivo e custou milhões e milhões de empregos americanos e bilhões de dólares", afirmou Trump.
Ele lembrou que a última reforma tributária foi realizada em 1986, durante a presidência do republicano Ronald Reagan, e indicou que os Estados Unidos hoje precisam de um texto "simples, equitativo e fácil de entender".
Para Trump, a reforma fiscal permitiria alcançar a meta de crescimento econômico de 3%, seu objetivo anunciado. O presidente ainda disse que o país pode crescer "bem mais".
"Em vez de exportar nossos empregos, exportaremos nossos produtos", garantiu.
A reforma é muito complexa técnica e politicamente, mas Trump espera que seja adotada ainda nesse ano.
Contudo, há questões não resolvidas, como qual a magnitude exata da reforma do código fiscal e se a redução de 15% dos impostos às sociedades, anunciada pela Casa Branca em abril, se mantém ou será revisada?
Em seu discurso, Trump foi prudente. "Idealmente, queríamos chegar a uma redução de 15%", disse.
jca/Gm/ja/ll
TESORO
"Não temos opção. Temos que baixar os impostos", disse em Springfield, Missouri, na primeira etapa de uma viagem para promover a anunciada reforma fiscal.
"Peço a todos os membros do Congresso, democratas, republicanos e independentes, para apoiar uma reforma fiscal pró-americana, que permita destinar mais dinheiro aos bolsos dos trabalhadores", disse.
Trump não deu pistas de como seriam financiados os gastos do governo com a redução dos impostos.
Apesar de os republicanos terem maioria nas duas Câmaras, o tema não é uma unanimidade. Vários parlamentares republicanos se opõem a uma eventual alta do déficit fiscal.
"Nosso código tributário é autodestrutivo e custou milhões e milhões de empregos americanos e bilhões de dólares", afirmou Trump.
Ele lembrou que a última reforma tributária foi realizada em 1986, durante a presidência do republicano Ronald Reagan, e indicou que os Estados Unidos hoje precisam de um texto "simples, equitativo e fácil de entender".
Para Trump, a reforma fiscal permitiria alcançar a meta de crescimento econômico de 3%, seu objetivo anunciado. O presidente ainda disse que o país pode crescer "bem mais".
"Em vez de exportar nossos empregos, exportaremos nossos produtos", garantiu.
A reforma é muito complexa técnica e politicamente, mas Trump espera que seja adotada ainda nesse ano.
Contudo, há questões não resolvidas, como qual a magnitude exata da reforma do código fiscal e se a redução de 15% dos impostos às sociedades, anunciada pela Casa Branca em abril, se mantém ou será revisada?
Em seu discurso, Trump foi prudente. "Idealmente, queríamos chegar a uma redução de 15%", disse.
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