Líder parlamentar venezuelano pede a Papa defesa de 'canal humanitário'
Caracas, 31 Ago 2017 (AFP) - O presidente do Parlamento venezuelano, Julio Borges, enviou uma carta ao papa Francisco solicitando que pressione para que o governo de Nicolás Maduro autorize doações de alimentos e medicamentos, em meio à grave escassez.
"A realidade nos obriga a dirigir-nos ao senhor com o propósito de incentivá-lo a fazer um pedido urgente à abertura imediata do canal humanitário", para receber comida e medicamentos, indica a mensagem.
Borges pediu ainda ao sumo pontífice que solicite o "fim da perseguição política" contra opositores e que se respeitem os direitos humanos, segundo a carta enviada em 28 de agosto, mas divulgada nesta quinta-feira.
"A cada semana quatro crianças morrem por desnutrição, o índice de escassez de medicamentos ultrapassa 90% e milhões de venezolanos cruzam nossas fronteiras fugindo da tragédia", acrescenta o chefe do Parlamento, de maioria opositora.
O deputado lamentou que as doações enviadas à Venezuela nos últimos meses por organizações como a Cáritas Chile não tenham sido aceitas pelo governo de Maduro.
Segundo a assessoria de imprensa de Borges, a carta foi enviada no contexto da visita que será feita por Francisco à Colômbia a partir da próxima quarta-feira, para promover a reconciliação nesse país, onde o governo e a guerrilha das Farc assinaram um acordo de paz.
O pontífice ficará no país até o dia 10 de setembro e visitará quatro cidades, onde oficiará missas, pronunciará discursos e se reunirá com vítimas e atores do conflito interno.
"A realidade nos obriga a dirigir-nos ao senhor com o propósito de incentivá-lo a fazer um pedido urgente à abertura imediata do canal humanitário", para receber comida e medicamentos, indica a mensagem.
Borges pediu ainda ao sumo pontífice que solicite o "fim da perseguição política" contra opositores e que se respeitem os direitos humanos, segundo a carta enviada em 28 de agosto, mas divulgada nesta quinta-feira.
"A cada semana quatro crianças morrem por desnutrição, o índice de escassez de medicamentos ultrapassa 90% e milhões de venezolanos cruzam nossas fronteiras fugindo da tragédia", acrescenta o chefe do Parlamento, de maioria opositora.
O deputado lamentou que as doações enviadas à Venezuela nos últimos meses por organizações como a Cáritas Chile não tenham sido aceitas pelo governo de Maduro.
Segundo a assessoria de imprensa de Borges, a carta foi enviada no contexto da visita que será feita por Francisco à Colômbia a partir da próxima quarta-feira, para promover a reconciliação nesse país, onde o governo e a guerrilha das Farc assinaram um acordo de paz.
O pontífice ficará no país até o dia 10 de setembro e visitará quatro cidades, onde oficiará missas, pronunciará discursos e se reunirá com vítimas e atores do conflito interno.
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