Forças Armadas de Mianmar acusam os rohingyas por bomba em mesquita
Sittwe, Mianmar, 23 Set 2017 (AFP) - O chefe das Forças Armadas de Mianmar, o general Min Aung Hlaing, acusou neste sábado os militares rohingyas de terem colocado uma bomba de fabricação caseira em uma mesquita na sexta-feira (22), cuja explosão não deixou vítimas.
Em comunicado publicado no Facebook, o general declarou que militantes dessa minoria muçulmana implantaram uma "bomba caseira" que explodiu na sexta-feira diante de uma mesquita situada em Mi Chaung Zay, comunidade de Buthidaung.
"É uma ação do grupo terrorista ARSA", acrescentou o comunicado utilizando a sigla do grupo Exército da Salvação dos Rohingyas de Arakan, rebelião organizada que surgiu em outubro de 2016 e cujos ataques de agosto provocaram a repressão das Forças Armadas.
A explosão não deixou vítimas, porémm devido ao bloqueio realizado pelo governo, o acesso à zona não é possível.
Rakáin, estado birmanês, sofre com uma onda de violência desde que, em 25 de agosto, grupos rebeldes rohingyas atacaram várias delegacias e foram repreendidos pelo exército.
Nas últimas semanas, mais de 429.000 muçulmanos rohingyas abandonaram a região de Rakáin e se refugiaram em Bangladesh, em meio ao que a ONU, ativistas dos direitos humanos e alguns líderes mundiais denominam como uma campanha militar de "limpeza étnica".
Porém, o fluxo de refugiados rohingyas em Bangladesh praticamente cessou, declarou neste sábado (23) autoridades locais.
"Nossos guardas da fronteira não viram rohingyas chegarem nesses últimos dias. A onda (de imigração) terminou", disse à AFP uma autoridade dos guardas fronteiriços de Banglahdesh, S.M. Ariful Islam.
Nem Bangladesh ou a ONU explicaram o motivo da queda no número de chegadas de refugiados rohingyas ao local.
hla-ssm/eb/lch/sba/pa.zm/bn/
Em comunicado publicado no Facebook, o general declarou que militantes dessa minoria muçulmana implantaram uma "bomba caseira" que explodiu na sexta-feira diante de uma mesquita situada em Mi Chaung Zay, comunidade de Buthidaung.
"É uma ação do grupo terrorista ARSA", acrescentou o comunicado utilizando a sigla do grupo Exército da Salvação dos Rohingyas de Arakan, rebelião organizada que surgiu em outubro de 2016 e cujos ataques de agosto provocaram a repressão das Forças Armadas.
A explosão não deixou vítimas, porémm devido ao bloqueio realizado pelo governo, o acesso à zona não é possível.
Rakáin, estado birmanês, sofre com uma onda de violência desde que, em 25 de agosto, grupos rebeldes rohingyas atacaram várias delegacias e foram repreendidos pelo exército.
Nas últimas semanas, mais de 429.000 muçulmanos rohingyas abandonaram a região de Rakáin e se refugiaram em Bangladesh, em meio ao que a ONU, ativistas dos direitos humanos e alguns líderes mundiais denominam como uma campanha militar de "limpeza étnica".
Porém, o fluxo de refugiados rohingyas em Bangladesh praticamente cessou, declarou neste sábado (23) autoridades locais.
"Nossos guardas da fronteira não viram rohingyas chegarem nesses últimos dias. A onda (de imigração) terminou", disse à AFP uma autoridade dos guardas fronteiriços de Banglahdesh, S.M. Ariful Islam.
Nem Bangladesh ou a ONU explicaram o motivo da queda no número de chegadas de refugiados rohingyas ao local.
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