Damasco está disposto a discutir autonomia com curdos sírios
Damasco, 26 Set 2017 (AFP) - O governo sírio está disposto a discutir a autonomia com os curdos da Síria, afirmou nesta terça-feira o ministro das Relações Exteriores Walid Muallem, que, ao mesmo tempo, rejeitou categoricamente a possibilidade de um referendo de independência similar ao realizado pelos curdos iraquianos.
É a primeira vez que um dirigente do governo sírio evoca abertamente a ideia de autonomia dos curdos sírios, que representam cerca de 15% da população.
Desde o início da guerra civil em 2011, os curdos estabeleceram uma administração semiautônoma nos territórios que controlam.
"Os curdos sírios querem uma forma de autonomia dentro da República Árabe Síria. Essa questão é negociável e pode dar lugar a um diálogo", declarou Muallem em uma entrevista à Russia Today, reproduzida pela agência oficial síria Sana.
"Depois que tivermos vencido o Daesh, podemos nos sentar com os irmãos sírios e chegarmos a um acordo em torno de uma fórmula para o futuro", acrescentou referindo-se à guerra contra o grupo Estado Islâmico (EI) e seu nome em árabe.
Com relação ao referendo no Curdistão iraquiano, o ministro disse que "se trata de um referendo separatista e isso é totalmente inaceitável". "Somos favoráveis à unidade do Iraque", reiterou Muallem.
É a primeira vez que um dirigente do governo sírio evoca abertamente a ideia de autonomia dos curdos sírios, que representam cerca de 15% da população.
Desde o início da guerra civil em 2011, os curdos estabeleceram uma administração semiautônoma nos territórios que controlam.
"Os curdos sírios querem uma forma de autonomia dentro da República Árabe Síria. Essa questão é negociável e pode dar lugar a um diálogo", declarou Muallem em uma entrevista à Russia Today, reproduzida pela agência oficial síria Sana.
"Depois que tivermos vencido o Daesh, podemos nos sentar com os irmãos sírios e chegarmos a um acordo em torno de uma fórmula para o futuro", acrescentou referindo-se à guerra contra o grupo Estado Islâmico (EI) e seu nome em árabe.
Com relação ao referendo no Curdistão iraquiano, o ministro disse que "se trata de um referendo separatista e isso é totalmente inaceitável". "Somos favoráveis à unidade do Iraque", reiterou Muallem.
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