Macri anuncia mais reformas na Argentina após vitória nas legislativas
Buenos Aires, 24 Out 2017 (AFP) - O presidente argentino, Mauricio Macri, comemorou, nesta segunda-feira (23) o respaldo recebido pelo governo nas eleições legislativas deste domingo (22) e anunciou que vai aprofundar as reformas econômicas durante a próxima etapa de seu governo, até 2019.
"Vivi ontem com energia para continuar", disse um Macri exultante em uma coletiva de imprensa ao lado de seu chefe de gabinete e braço direito, Marcos Peña, na Casa Rosada, sede do governo argentino.
Macri definiu sua administração como "uma etapa de reformismo permanente" que vai levar a Argentina "ao progresso". "É o que as pessoas elegeram ontem", avaliou.
Para isso, anunciou que vai estimular reformas tributárias, trabalhistas, previdenciárias e políticas - como introduzir o voto eletrônico, a fim de tornar "a política o mais austera possível".
O mandatário saiu vencedor com sua aliança Cambiemos em 14 dos 24 distritos, inclusive a estratégica província de Buenos Aires (40% de todo o cadastro eleitoral nacional), onde seu grupo passou por 4 pontos o da ex-presidente Cristina Kirchner - que, por sua vez, conquistou sua cadeira no Senado.
A partir de 10 de dezembro, o governo terá maioria da Câmara dos Deputados, onde somou 19 legisladores, totalizando 108, sobre um total de 257 deputados, melhor que o peronista Frente para la Victoria, de Kirchner (67).
No Senado, a coalizão de Macri conquistou nove vagas, somando 26 de 71, atrás do bloco da ex-presidente, que tem 36.
Após a consolidação no plano político, o maior desafio da segunda parte do governo de Macri será econômico.
O principal é controlar a inflação, que somou 17% nos primeiros nove meses de 2017 e estourou a meta anual. Seu outro objetivo é reduzir o déficit fiscal, estimado em 5% para este ano. "No ano que vem, deveria ser menor que 3,2%", disse.
"Enquanto a Argentina tiver déficit fiscal, vai continuar tendo que se endividar, mas temos que ir reduzindo o déficit para diminuir a inflação", afirmou.
Macri também indicou que o governo vai avançar com as reformas tributária, trabalhista, previdenciária e política, para a qual convocará "o quanto antes" uma reunião com o conjunto de governadores, cujo apoio será fundamental para que o Senado aprove as iniciativas do governo.
"Temos que fazer muitas reformas. Falta muito, por isso espero que os governadores sejam jogadores importantíssimos, que se somem aos que os prefeitos importantes, aos sindicatos, ao Congresso e à Justiça, porque temos que estar todos comprometidos", pediu o presidente.
"Vivi ontem com energia para continuar", disse um Macri exultante em uma coletiva de imprensa ao lado de seu chefe de gabinete e braço direito, Marcos Peña, na Casa Rosada, sede do governo argentino.
Macri definiu sua administração como "uma etapa de reformismo permanente" que vai levar a Argentina "ao progresso". "É o que as pessoas elegeram ontem", avaliou.
Para isso, anunciou que vai estimular reformas tributárias, trabalhistas, previdenciárias e políticas - como introduzir o voto eletrônico, a fim de tornar "a política o mais austera possível".
O mandatário saiu vencedor com sua aliança Cambiemos em 14 dos 24 distritos, inclusive a estratégica província de Buenos Aires (40% de todo o cadastro eleitoral nacional), onde seu grupo passou por 4 pontos o da ex-presidente Cristina Kirchner - que, por sua vez, conquistou sua cadeira no Senado.
A partir de 10 de dezembro, o governo terá maioria da Câmara dos Deputados, onde somou 19 legisladores, totalizando 108, sobre um total de 257 deputados, melhor que o peronista Frente para la Victoria, de Kirchner (67).
No Senado, a coalizão de Macri conquistou nove vagas, somando 26 de 71, atrás do bloco da ex-presidente, que tem 36.
Após a consolidação no plano político, o maior desafio da segunda parte do governo de Macri será econômico.
O principal é controlar a inflação, que somou 17% nos primeiros nove meses de 2017 e estourou a meta anual. Seu outro objetivo é reduzir o déficit fiscal, estimado em 5% para este ano. "No ano que vem, deveria ser menor que 3,2%", disse.
"Enquanto a Argentina tiver déficit fiscal, vai continuar tendo que se endividar, mas temos que ir reduzindo o déficit para diminuir a inflação", afirmou.
Macri também indicou que o governo vai avançar com as reformas tributária, trabalhista, previdenciária e política, para a qual convocará "o quanto antes" uma reunião com o conjunto de governadores, cujo apoio será fundamental para que o Senado aprove as iniciativas do governo.
"Temos que fazer muitas reformas. Falta muito, por isso espero que os governadores sejam jogadores importantíssimos, que se somem aos que os prefeitos importantes, aos sindicatos, ao Congresso e à Justiça, porque temos que estar todos comprometidos", pediu o presidente.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.