Macron se nega a 'dar lições' sobre direitos humanos a Al Sisi
Paris, 24 Out 2017 (AFP) - O presidente francês Emmanuel Macron se negou a criticar publicamente a situação dos direitos humanos no Egito, país sob comando do seu colega Abdel Fatah al Sisi, afirmando não querer "dar lições".
"Não opinamos sem levar em consideração o contexto", declarou Macron em uma coletiva de imprensa conjunta com Sisi em Paris, na qual expressou seu apoio ao Egito na "luta contra o fundamentalismo religioso".
A França considera o presidente egípcio, um ex-general que derrubou o presidente islâmico Mohamed Mursi em 2013, como um aliado-chave na luta contra o terrorismo, além de representar um ponto estável no Oriente Médio, em meio à guerra existente nessa região.
Macron acrescentou que a luta contra o terrorismo "deve ser mantida respeitando-se o Estado de Direito e os direitos humanos". Segundo seus assessores, ele conversou com Al Sisi sobre o caso de ativistas presos.
Por diversas vezes grupos relacionados aos direitos humanos acusaram ao presidente Al Sisi de manter políticas de repressão com intuito de conter a dissidência em seu país, além de denunciar o uso da tortura pelas forças de segurança.
Durante essa reunião, França e Egito assinaram vários acordos sobre o transporte, energia e cooperação cultural.
Desde 2015, o Egito é um importante comprador de equipamento militar francês, com pedidos que ultrapassam os 5 bilhões de euros, incluindo 24 aviões de combate Rafale.
"Não opinamos sem levar em consideração o contexto", declarou Macron em uma coletiva de imprensa conjunta com Sisi em Paris, na qual expressou seu apoio ao Egito na "luta contra o fundamentalismo religioso".
A França considera o presidente egípcio, um ex-general que derrubou o presidente islâmico Mohamed Mursi em 2013, como um aliado-chave na luta contra o terrorismo, além de representar um ponto estável no Oriente Médio, em meio à guerra existente nessa região.
Macron acrescentou que a luta contra o terrorismo "deve ser mantida respeitando-se o Estado de Direito e os direitos humanos". Segundo seus assessores, ele conversou com Al Sisi sobre o caso de ativistas presos.
Por diversas vezes grupos relacionados aos direitos humanos acusaram ao presidente Al Sisi de manter políticas de repressão com intuito de conter a dissidência em seu país, além de denunciar o uso da tortura pelas forças de segurança.
Durante essa reunião, França e Egito assinaram vários acordos sobre o transporte, energia e cooperação cultural.
Desde 2015, o Egito é um importante comprador de equipamento militar francês, com pedidos que ultrapassam os 5 bilhões de euros, incluindo 24 aviões de combate Rafale.
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