S&P eleva nota soberana argentina a 'B+' com perspectiva estável
Buenos Aires, 30 Out 2017 (AFP) - A agência classificadora S&P Global Ratings elevou, nesta segunda-feira (30), a nota dos bônus soberanos argentinos de longo prazo de 'B' a 'B+', ao prever boas perspectivas para a economia, informou em um comunicado.
"Esperamos maior investimento e maior previsibilidade em políticas que manterão um crescimento econômico moderado, mas estável, nos próximos três anos", diz a nota.
Há uma semana, as eleições legislativas de meio de mandato deram força ao presidente Mauricio Macri, apesar de ele não ter conquistado maioria no Congresso.
"A continuação da redução dos desequilíbrios e a melhoria da competitividade trazem bons augúrios para as perspectivas de crescimento da Argentina", garantiu a agência baseada em Nova York.
"Nossa perspectiva leva em conta a expectativa de que o governo terá maior capacidade política para continuar sua agenda econômica, o que resulta em uma política econômica mais previsível e gradualmente mais eficaz", afirmou a S&P.
Essa foi a segunda alta da nota argentina no ano. Em abril, a S&P tinha aumentado de 'B-' a 'B' devido aos progressos que dizia encontrar na economia argentina.
A economia reverteu neste ano a retração de 2,3% em 2016, e acumulou alta de 2,4% de janeiro a agosto.
O déficit fiscal supera 4% do Produto Interno Bruto (PIB), antes do pagamento da dívida. A inflação está em torno de 18%, e em setembro superou a meta anual do Banco Central, de entre 12% e 17%. O desemprego está em 8,7%.
Para a S&P, "uma política monetária mais efetiva, que resulta em uma inflação mais baixa, uma redução das vulnerabilidades externas e um resultado fiscal maior do que o esperado, poderia melhorar ao atualmente fraco perfil financeiro da Argentina e potencialmente conduzi-la a uma classificação mais alta nos próximos dois anos".
Nesse sentido, a agência alertou que "a Argentina é vulnerável às condições globais com sua alta dependência dos fundos externos para financiar seus grandes déficits fiscal e de conta corrente".
A melhoria da nota financeira da Argentina foi revelada horas depois de um discurso do presidente Macri, no qual ele propôs a empresários, políticos e sindicalistas acordarem reformas de "responsabilidade fiscal, criação de empregos e qualidade institucional".
"Esperamos maior investimento e maior previsibilidade em políticas que manterão um crescimento econômico moderado, mas estável, nos próximos três anos", diz a nota.
Há uma semana, as eleições legislativas de meio de mandato deram força ao presidente Mauricio Macri, apesar de ele não ter conquistado maioria no Congresso.
"A continuação da redução dos desequilíbrios e a melhoria da competitividade trazem bons augúrios para as perspectivas de crescimento da Argentina", garantiu a agência baseada em Nova York.
"Nossa perspectiva leva em conta a expectativa de que o governo terá maior capacidade política para continuar sua agenda econômica, o que resulta em uma política econômica mais previsível e gradualmente mais eficaz", afirmou a S&P.
Essa foi a segunda alta da nota argentina no ano. Em abril, a S&P tinha aumentado de 'B-' a 'B' devido aos progressos que dizia encontrar na economia argentina.
A economia reverteu neste ano a retração de 2,3% em 2016, e acumulou alta de 2,4% de janeiro a agosto.
O déficit fiscal supera 4% do Produto Interno Bruto (PIB), antes do pagamento da dívida. A inflação está em torno de 18%, e em setembro superou a meta anual do Banco Central, de entre 12% e 17%. O desemprego está em 8,7%.
Para a S&P, "uma política monetária mais efetiva, que resulta em uma inflação mais baixa, uma redução das vulnerabilidades externas e um resultado fiscal maior do que o esperado, poderia melhorar ao atualmente fraco perfil financeiro da Argentina e potencialmente conduzi-la a uma classificação mais alta nos próximos dois anos".
Nesse sentido, a agência alertou que "a Argentina é vulnerável às condições globais com sua alta dependência dos fundos externos para financiar seus grandes déficits fiscal e de conta corrente".
A melhoria da nota financeira da Argentina foi revelada horas depois de um discurso do presidente Macri, no qual ele propôs a empresários, políticos e sindicalistas acordarem reformas de "responsabilidade fiscal, criação de empregos e qualidade institucional".
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