BM elogia crescimento inclusivo latino e pede fortalecimento da educação
Washington, 14 Nov 2017 (AFP) - O Banco Mundial destacou, nesta terça-feira (14), o crescimento inclusivo da América Latina na década passada e pediu para a região apostar em mais e melhor educação, para superar as desigualdades que ainda persistem.
"Grande parte do progresso futuro estará ancorado na educação", afirmou Joana Silva, economista do escritório do BM para a América Latina e coautora do estudo "Desigualdade de renda na América Latina: compreendendo o passado para preparar o futuro".
No lançamento do informe, Silva destacou o sucesso da América Latina na primeira década do século XXI: sustentou um crescimento econômico pujante enquanto reduziu a desigualdade, disse.
"Esse "fenômeno alentador" aconteceu em toda a região, exceto Costa Rica, enquanto no resto do mundo aumentou a desigualdade, apesar do sólido crescimento registrado no período, destacou.
O BM mencionou vários fatores somados ao crescimento para justificar essa mudança: a formalização do emprego, o aumento do salário mínimo, a mudança tecnológica e a liberação do comércio, bem como a apreciação das moedas, devido ao auge dos preços das commodities.
Mas atribuiu o avanço sobretudo à equidade no incremento da oferta de educação desde os anos 1980. "A expansão da educação foi uma grande equalizadora", disse.
"O aumento do acesso à educação na região, inclusive ao ensino superior, no qual as inscrições foram duplicadas na última década, foi acompanhado de uma alta na igualdade de oportunidades", indica o estudo.
"Foi um fenômeno positivo importante", disse o BM, apesar de ter pedido para melhorar a qualidade educacional para que a tendência seja sustentável, alertando sobretudo para o risco das "universidades de fundo de quintal".
"A quantidade média de anos de formação educacional na população em idade laboral aumentou, mas o nível atual continua abaixo do que se observa em países comparáveis, o que dá margem para continuar melhorando", indicou o estudo.
O BM também pediu aos governos para ficarem preparados para uma demanda crescente por educação, e pediu uma oferta melhor que a atual.
"Grande parte do progresso futuro estará ancorado na educação", afirmou Joana Silva, economista do escritório do BM para a América Latina e coautora do estudo "Desigualdade de renda na América Latina: compreendendo o passado para preparar o futuro".
No lançamento do informe, Silva destacou o sucesso da América Latina na primeira década do século XXI: sustentou um crescimento econômico pujante enquanto reduziu a desigualdade, disse.
"Esse "fenômeno alentador" aconteceu em toda a região, exceto Costa Rica, enquanto no resto do mundo aumentou a desigualdade, apesar do sólido crescimento registrado no período, destacou.
O BM mencionou vários fatores somados ao crescimento para justificar essa mudança: a formalização do emprego, o aumento do salário mínimo, a mudança tecnológica e a liberação do comércio, bem como a apreciação das moedas, devido ao auge dos preços das commodities.
Mas atribuiu o avanço sobretudo à equidade no incremento da oferta de educação desde os anos 1980. "A expansão da educação foi uma grande equalizadora", disse.
"O aumento do acesso à educação na região, inclusive ao ensino superior, no qual as inscrições foram duplicadas na última década, foi acompanhado de uma alta na igualdade de oportunidades", indica o estudo.
"Foi um fenômeno positivo importante", disse o BM, apesar de ter pedido para melhorar a qualidade educacional para que a tendência seja sustentável, alertando sobretudo para o risco das "universidades de fundo de quintal".
"A quantidade média de anos de formação educacional na população em idade laboral aumentou, mas o nível atual continua abaixo do que se observa em países comparáveis, o que dá margem para continuar melhorando", indicou o estudo.
O BM também pediu aos governos para ficarem preparados para uma demanda crescente por educação, e pediu uma oferta melhor que a atual.
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