Quase 30 militares são condenados à prisão perpétua por golpe na Turquia
Istambul, 29 Nov 2017 (AFP) - Um tribunal turco condenou nesta quarta-feira à prisão perpétua 28 militares reconhecidos culpados de invadir um aeroporto de Istambul durante a tentativa de golpe de Estado de 15 de julho de 2016, informou a imprensa.
Segundo a agência de notícias Dogan, os militares, entre os quais oito oficiais, foram condenados por "violação da ordem constitucional".
Foram acusados de ter tentado, na noite de 15 para 16 de julho de 2016, tomar o aeroporto internacional Sabiha Gökçen, localizado no lado asiático de Istambul.
Após o fracasso do golpe, as autoridades turcas lançaram uma resposta implacável, perseguindo os supostos partidários do pregador Fethullah Gülen, considerado pelo governo turco como o cérebro do golpe. Gülen, que reside nos Estados Unidos, nega qualquer participação no ato.
Expurgos de magnitude sem precedentes foram lançados para "limpar" as instituições que, segundo o governo turco, foram infiltradas por partidários de Gülen.
Desde julho de 2016, cerca de 50.000 pessoas foram detidas e mais de 140.000 foram destituídas ou suspensas.
Segundo a agência de notícias Dogan, os militares, entre os quais oito oficiais, foram condenados por "violação da ordem constitucional".
Foram acusados de ter tentado, na noite de 15 para 16 de julho de 2016, tomar o aeroporto internacional Sabiha Gökçen, localizado no lado asiático de Istambul.
Após o fracasso do golpe, as autoridades turcas lançaram uma resposta implacável, perseguindo os supostos partidários do pregador Fethullah Gülen, considerado pelo governo turco como o cérebro do golpe. Gülen, que reside nos Estados Unidos, nega qualquer participação no ato.
Expurgos de magnitude sem precedentes foram lançados para "limpar" as instituições que, segundo o governo turco, foram infiltradas por partidários de Gülen.
Desde julho de 2016, cerca de 50.000 pessoas foram detidas e mais de 140.000 foram destituídas ou suspensas.
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