Partidos da oposição venezuelana devem fazer novo registro para disputar eleições
Caracas, 21 dez 2017 (AFP) - Os três principais partidos de oposição da Venezuela deverão fazer um novo registro ante a justiça eleitoral para disputar as eleições presidenciais de 2018, depois que boicotaram as eleições municipais, afirmou Diosdado Cabello, membro da Assembleia Constituinte.
A decisão anunciada na quarta-feira pelo organismo que administra o país com poderes absolutos desde agosto afetaria os partidos Vontade Popular, de Leopoldo López - que está em prisão domiciliar -, Primeiro Justiça, do ex-candidato à presidência Henrique Capriles, e Ação Democrática, do ex-presidente do Parlamento Henri Ramos Allup.
Os três partidos são a base da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).
Ao anunciar a resolução, a presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez, não explicou se o decreto aprovado tinha efeito retroativo, mas Cabello detalhou a decisão.
O presidente Nicolás Maduro havia ameaçado os partidos com a exclusão da disputa presidencial de 2018 por sua não participação nas eleições municipais de 10 de dezembro. Os três movimentos consideraram que não existiam condições para garantir a transparência do processo.
Analistas acreditam que o governo antecipará as presidenciais para aproveitar a profunda divisão dentro da oposição. Caso isto aconteça, o tempo joga contra os três partidos.
"As organizações políticas, para participar dos processos eleitorais nacionais, regionais ou municipais, deverão ter concorrido nas eleições do período constitucional de âmbito nacional, regional ou municipal imediatamente anterior", decretou a Constituinte, que rege a Venezuela como poder absoluto.
Delcy Rodríguez, presidente do órgão integrado apenas por governistas, afirmou que o decreto "incentivará a participação dos partidos nos processos eleitorais, visando fortalecer a democracia".
"Partido que não se envolve nos processos eleitorais não pode participar da seguinte eleição. Simples assim", disse à imprensa o constituinte Iris Varela.
A reinscrição dos partidos deverá ocorrer junto ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado pela oposição de servir ao governo.
A decisão anunciada na quarta-feira pelo organismo que administra o país com poderes absolutos desde agosto afetaria os partidos Vontade Popular, de Leopoldo López - que está em prisão domiciliar -, Primeiro Justiça, do ex-candidato à presidência Henrique Capriles, e Ação Democrática, do ex-presidente do Parlamento Henri Ramos Allup.
Os três partidos são a base da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).
Ao anunciar a resolução, a presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez, não explicou se o decreto aprovado tinha efeito retroativo, mas Cabello detalhou a decisão.
O presidente Nicolás Maduro havia ameaçado os partidos com a exclusão da disputa presidencial de 2018 por sua não participação nas eleições municipais de 10 de dezembro. Os três movimentos consideraram que não existiam condições para garantir a transparência do processo.
Analistas acreditam que o governo antecipará as presidenciais para aproveitar a profunda divisão dentro da oposição. Caso isto aconteça, o tempo joga contra os três partidos.
"As organizações políticas, para participar dos processos eleitorais nacionais, regionais ou municipais, deverão ter concorrido nas eleições do período constitucional de âmbito nacional, regional ou municipal imediatamente anterior", decretou a Constituinte, que rege a Venezuela como poder absoluto.
Delcy Rodríguez, presidente do órgão integrado apenas por governistas, afirmou que o decreto "incentivará a participação dos partidos nos processos eleitorais, visando fortalecer a democracia".
"Partido que não se envolve nos processos eleitorais não pode participar da seguinte eleição. Simples assim", disse à imprensa o constituinte Iris Varela.
A reinscrição dos partidos deverá ocorrer junto ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado pela oposição de servir ao governo.
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