Personalidades internacionais s pedem boicote a ministros austríacos do FPÖ
Paris, 28 dez 2017 (AFP) - Personalidades de diferentes países publicaram nesta quinta-feira (28) uma convocação para "isolar da Europa" o novo governo austríaco composto pela direita e pela extrema direita e a boicotear a próxima presidência da Áustria da UE.
"Não olhamos para o outro lado: são os herdeiros do nazismo os que entraram em posição de força no novo governo austríaco", com a chegada de seis ministros do Partido da Liberdade (FPÖ, extrema direita), três deles em pastas importantes, escreveu no artigo publicado pelo LeMonde.fr o coletivo sob a direção de Benjamin Abtan, presidente do Movimento Antirracista Europeu (EGAM), e do ex-ministro de Relações Exteriores francês, Bernard Kouchner.
Entre os assinantes estão personalidades vinculadas à memória da Shoah como Serge e Beate Klarsfeld, dirigentes da Associação de Filhos e Filhas de Deportados Judeus da França, assim como o ex-presidente de Timor Leste e Prêmio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, o ex-ministro das Relações Exteriores espanhol Miguel Ángel Moratinos, o ex-primeiro-ministro do Canadá Kim Campbell, e o escritor e cineasta franco-cambojano Rithy Panh.
Criticando "o silêncio e a apatia culpadas" diante da chegada da extrema direita do governo, os assinantes dizem "rejeitar a ideia de que o avanço do nacionalismo e o fim da democracia seriam inevitáveis, e a ação contra os herdeiros do nazismo, inútil e até ilegítima".
Ao contrário, consideram "que é responsabilidade (...) de todos enfrentá-los", e explicam assim sua convocação de boicote o novo poder austríaco.
O partido do novo governo do chanceler conservador Sebastian Kurz não gerou protestos entre os parceiros da Áustria.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, rejeitou recentemente emitir "qualquer preconceito", e afirmou que o governo austríaco seria avaliado "como todos os governos, por seus atos" e ressaltou seu compromisso "muito claro a favor da Europa".
"Não olhamos para o outro lado: são os herdeiros do nazismo os que entraram em posição de força no novo governo austríaco", com a chegada de seis ministros do Partido da Liberdade (FPÖ, extrema direita), três deles em pastas importantes, escreveu no artigo publicado pelo LeMonde.fr o coletivo sob a direção de Benjamin Abtan, presidente do Movimento Antirracista Europeu (EGAM), e do ex-ministro de Relações Exteriores francês, Bernard Kouchner.
Entre os assinantes estão personalidades vinculadas à memória da Shoah como Serge e Beate Klarsfeld, dirigentes da Associação de Filhos e Filhas de Deportados Judeus da França, assim como o ex-presidente de Timor Leste e Prêmio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, o ex-ministro das Relações Exteriores espanhol Miguel Ángel Moratinos, o ex-primeiro-ministro do Canadá Kim Campbell, e o escritor e cineasta franco-cambojano Rithy Panh.
Criticando "o silêncio e a apatia culpadas" diante da chegada da extrema direita do governo, os assinantes dizem "rejeitar a ideia de que o avanço do nacionalismo e o fim da democracia seriam inevitáveis, e a ação contra os herdeiros do nazismo, inútil e até ilegítima".
Ao contrário, consideram "que é responsabilidade (...) de todos enfrentá-los", e explicam assim sua convocação de boicote o novo poder austríaco.
O partido do novo governo do chanceler conservador Sebastian Kurz não gerou protestos entre os parceiros da Áustria.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, rejeitou recentemente emitir "qualquer preconceito", e afirmou que o governo austríaco seria avaliado "como todos os governos, por seus atos" e ressaltou seu compromisso "muito claro a favor da Europa".
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