Turquia detém organizador de exposição onde embaixador russo foi morto
Istambul, 28 dez 2017 (AFP) - A Turquia deteve o organizador de uma exposição de fotografia em Ancara na qual o embaixador russo Andrei Karlov foi assassinado em dezembro de 2016, informou a agência de notícias estatal turca.
Mustafa Timur Ozkan encontra-se em prisão preventiva por decisão de um juiz de Ancara por participação deliberada em um assassinato, declarou a agência oficial Anatólia.
Ozkan, que havia organizado uma exposição de fotografia de paisagens russas em uma galeria do exclusivo bairro de Cankaya, já havia sido sido detido em janeiro e depois posto em liberdade.
Em 19 de dezembro de 2016, Mevlut Mert Altintas, um policial de 22 anos fora de serviço naquele dia, disparou nove tiros contra o embaixador russo em Ancara, Andrei Karlov, um veterano dos serviços diplomáticos de seu país, durante a inauguração desta exposição.
O assassino foi abatido pelas forças de segurança, depois de ter gritado "Alá Akbar" (Alá é grande, em árabe), e afirmou querer se vingar pela situação em Aleppo.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, designou quase imediatamente como culpado a rede de pregadores Fethullah Gülen, também acusada de ser o autor intelectual do fracassado golpe de Estado em 15 de julho de 2016.
A Turquia deteve cinco suspeitos relacionados ao caso, um deles produto de televisão Hayreddin Aydinbas, suspeito de pertencer à rede de Gülen.
Mustafa Timur Ozkan encontra-se em prisão preventiva por decisão de um juiz de Ancara por participação deliberada em um assassinato, declarou a agência oficial Anatólia.
Ozkan, que havia organizado uma exposição de fotografia de paisagens russas em uma galeria do exclusivo bairro de Cankaya, já havia sido sido detido em janeiro e depois posto em liberdade.
Em 19 de dezembro de 2016, Mevlut Mert Altintas, um policial de 22 anos fora de serviço naquele dia, disparou nove tiros contra o embaixador russo em Ancara, Andrei Karlov, um veterano dos serviços diplomáticos de seu país, durante a inauguração desta exposição.
O assassino foi abatido pelas forças de segurança, depois de ter gritado "Alá Akbar" (Alá é grande, em árabe), e afirmou querer se vingar pela situação em Aleppo.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, designou quase imediatamente como culpado a rede de pregadores Fethullah Gülen, também acusada de ser o autor intelectual do fracassado golpe de Estado em 15 de julho de 2016.
A Turquia deteve cinco suspeitos relacionados ao caso, um deles produto de televisão Hayreddin Aydinbas, suspeito de pertencer à rede de Gülen.
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