Relembre os principais acontecimentos no ano de 2017
Paris, 29 dez 2017 (AFP) - A posse de Donald Trump, os desastres naturais, o drama dos rohingyas e os lançamento de mísseis norte-coreanos figuram entre os principais acontecimentos do ano prestes a terminar.
- Posse de Trump -Em 20 de janeiro, o magnata republicano Donald Trump, de 70 anos, assumiu como presidente depois de vencer as eleições com o slogan "America first", mas as acusações de conluio com a Rússia ofuscaram o início de seu mandato e continuam causando dores de cabeça.
Disparando mensagens pelo Twitter a toda hora, Trump se esforçou na tarefa de desfazer a obra de seu antecessor, Barack Obama, abandonando ou ameaçando abandonar vários acordos internacionais (livre comércio, clima, imigração, saúde, Unesco).
Em 6 de dezembro voltou a confirmar sua política de ruptura ao reconhecer Jerusalém com o capital de Israel, o que gerou uma onda de críticas e de protestos em todo o mundo.
- Inicio do Brexit -Em 29 de março, Londres lançou o processo de saída da União Europeia, nove meses depois do referendo que dividiu o país.
Em 9 de junho, a primeira-ministra conservadora Theresa May, que esperava reforçar sua posição no Parlamento, convocou legislativas antecipadas. Mas acabou com sua maioria enfraquecida.
Depois de meses de discussões, em 8 de dezembro, Bruxelas e Londres acertaram as modalidades de seu divórcio, abrindo caminho para discussões comerciais.
- Terremoto político na França -Em 7 de maio, o centrista e pró-europeu Emmanuel Macron, de 39 anos, ganhou com ampla margem as eleições presidenciais na França. À frente de um movimento criado um ano antes, "Em marcha!", Macron deixou pela primeira vez fora do Palácio do Eliseu os dois grandes partidos que dominaram a política francesa por 60 anos, o Partido Socialista e Os Republicanos.
- Tensões no Oriente Médio -Em 5 de junho, Riad e seus aliados romperam relações com o Catar, acusando o país de apoiar grupos islamitas radicais e de estar muito perto de seu inimigo regional, o Irã.
Em novembro, a demissão (e posterior afastamento) do primeiro-ministro libanês Saad Hariri, que em Riad acusou Teerã de ingerência, aumentando as tensões entre a Arábia Saudita e Irã. O reino saudita também acusa Teerã de apoiar as milícias xiitas no Iêmen, o que a República Islâmica nega.
- Naufrágio da Venezuela -Em 30 de julho, depois de mais de quatro meses de violentas manifestações, a Venezuela elegeu uma Assembleia Constituinte dotada de poderes ilimitados e que foi rejeitada pela oposição e boa parte da comunidade internacional.
O novo órgão revogou a procuradora-geral Luisa Ortega, que terminou saindo clandestinamente do país, e assumiu para si os poderes da Assembleia Nacional.
A Venezuela, cuja economia está afundada pela queda dos preços do petróleo, foi declarada em default parcial por várias agências de classificação.
- Escalada com Pyongyang -Em 3 de setembro, a Coreia do Norte, que multiplicou seus testes de mísseis, realizou um novo teste nuclear, o mais potente até a presente data.
No final de novembro, o dirigentes Kim Jong-Un declarou que seu país alcançou a meta de converter-se em uma potência nuclear depois de ter testado com sucesso um novo tipo de míssil capaz de atingir qualquer lugar dos Estados Unidos.
Donald Trump ameaçou destruir totalmente a Coreia do Norte em caso de ataque.
- 'Limpeza étnica' dos rohingyas -Depois dos ataques do final de agosto contra postos da polícia birmanesa, o exército lançou uma operação de repressão contra aldeias rohingyas.
Isso marcou o início de um imenso êxodo de mais de 640.000 pessoas desta minoria muçulmana para Bangladesh.
A ONU denunciou uma limpeza étnica e o Alto Comissariado para os Direitos Humanos falou de genocídio.
- Catalunha sob tutela -Em 1º de outubro, apesar da proibição da justiça espanhola, foi realizado na Catalunha um referendo sobre sua independência, que foi ofuscado pela violência policial. No dia 27, o Parlamento catalão proclamou unilateralmente sua independência. O governo espanhol de Mariano Rajoy destituiu imediatamente o Executivo regional, suspendeu a autonomia catalã e convocou eleições antecipadas na região para 21 de dezembro.
O presidente catalão destituído, Carles Puigdemont, se refugiou em Bruxelas para evitar ser preso.
- O tsunami Weinstein -Em 5 de outubro, o todo-poderoso produtor de Hollywwod Harvey Weinstein foi acusado por várias mulheres de assédio e abusos sexuais.
O escândalo deu início a uma série de acusações sobre agressões sexuais, assédio e estupro em vários países, cometidas por figuras do mundo do cinema, da mídia, da polícia e do esporte.
- Mugabe cai -Em 21 de novembro, Robert Mugabe, 93 anos, renunciou após 37 anos no poder, depois de ser abandonado pelos militares e seu próprio partido.
Foi substituído por seu antigo braço direito e vice-presidente, Emmerson Mnangagwa.
- Derrota sem erradicação do EI -No Iraque, em 9 de dezembro, o governo anunciou a vitória sobre o grupo Estado Islâmico (EI), mas, segundo os militares, a organização continua sendo uma ameaça para o país.
Na Síria, apesar de o grupo também ter perdido a maior parte do território, voltou à província de Idlib (noroeste) no início de dezembro.
Vários países, entre eles Egito e Reino Unido, sofreram este ano atentados reivindicados pela organização.
- Sinais alarmantes do clima -Dois anos depois da assinatura do Acordo de Paris para lutar contra as mudanças globais, 2017 foi marcado por um anúncio e vários desastres.
Em 1º de junho, o presidente americano anunciou que se retirava do pacto, em um momento em que o planeta sofreu uma série de catástrofes, entre furacões, incêndios e inundações.
O ano se encaminhou para ser um dos três mais quentes jamais registrados.
- Posse de Trump -Em 20 de janeiro, o magnata republicano Donald Trump, de 70 anos, assumiu como presidente depois de vencer as eleições com o slogan "America first", mas as acusações de conluio com a Rússia ofuscaram o início de seu mandato e continuam causando dores de cabeça.
Disparando mensagens pelo Twitter a toda hora, Trump se esforçou na tarefa de desfazer a obra de seu antecessor, Barack Obama, abandonando ou ameaçando abandonar vários acordos internacionais (livre comércio, clima, imigração, saúde, Unesco).
Em 6 de dezembro voltou a confirmar sua política de ruptura ao reconhecer Jerusalém com o capital de Israel, o que gerou uma onda de críticas e de protestos em todo o mundo.
- Inicio do Brexit -Em 29 de março, Londres lançou o processo de saída da União Europeia, nove meses depois do referendo que dividiu o país.
Em 9 de junho, a primeira-ministra conservadora Theresa May, que esperava reforçar sua posição no Parlamento, convocou legislativas antecipadas. Mas acabou com sua maioria enfraquecida.
Depois de meses de discussões, em 8 de dezembro, Bruxelas e Londres acertaram as modalidades de seu divórcio, abrindo caminho para discussões comerciais.
- Terremoto político na França -Em 7 de maio, o centrista e pró-europeu Emmanuel Macron, de 39 anos, ganhou com ampla margem as eleições presidenciais na França. À frente de um movimento criado um ano antes, "Em marcha!", Macron deixou pela primeira vez fora do Palácio do Eliseu os dois grandes partidos que dominaram a política francesa por 60 anos, o Partido Socialista e Os Republicanos.
- Tensões no Oriente Médio -Em 5 de junho, Riad e seus aliados romperam relações com o Catar, acusando o país de apoiar grupos islamitas radicais e de estar muito perto de seu inimigo regional, o Irã.
Em novembro, a demissão (e posterior afastamento) do primeiro-ministro libanês Saad Hariri, que em Riad acusou Teerã de ingerência, aumentando as tensões entre a Arábia Saudita e Irã. O reino saudita também acusa Teerã de apoiar as milícias xiitas no Iêmen, o que a República Islâmica nega.
- Naufrágio da Venezuela -Em 30 de julho, depois de mais de quatro meses de violentas manifestações, a Venezuela elegeu uma Assembleia Constituinte dotada de poderes ilimitados e que foi rejeitada pela oposição e boa parte da comunidade internacional.
O novo órgão revogou a procuradora-geral Luisa Ortega, que terminou saindo clandestinamente do país, e assumiu para si os poderes da Assembleia Nacional.
A Venezuela, cuja economia está afundada pela queda dos preços do petróleo, foi declarada em default parcial por várias agências de classificação.
- Escalada com Pyongyang -Em 3 de setembro, a Coreia do Norte, que multiplicou seus testes de mísseis, realizou um novo teste nuclear, o mais potente até a presente data.
No final de novembro, o dirigentes Kim Jong-Un declarou que seu país alcançou a meta de converter-se em uma potência nuclear depois de ter testado com sucesso um novo tipo de míssil capaz de atingir qualquer lugar dos Estados Unidos.
Donald Trump ameaçou destruir totalmente a Coreia do Norte em caso de ataque.
- 'Limpeza étnica' dos rohingyas -Depois dos ataques do final de agosto contra postos da polícia birmanesa, o exército lançou uma operação de repressão contra aldeias rohingyas.
Isso marcou o início de um imenso êxodo de mais de 640.000 pessoas desta minoria muçulmana para Bangladesh.
A ONU denunciou uma limpeza étnica e o Alto Comissariado para os Direitos Humanos falou de genocídio.
- Catalunha sob tutela -Em 1º de outubro, apesar da proibição da justiça espanhola, foi realizado na Catalunha um referendo sobre sua independência, que foi ofuscado pela violência policial. No dia 27, o Parlamento catalão proclamou unilateralmente sua independência. O governo espanhol de Mariano Rajoy destituiu imediatamente o Executivo regional, suspendeu a autonomia catalã e convocou eleições antecipadas na região para 21 de dezembro.
O presidente catalão destituído, Carles Puigdemont, se refugiou em Bruxelas para evitar ser preso.
- O tsunami Weinstein -Em 5 de outubro, o todo-poderoso produtor de Hollywwod Harvey Weinstein foi acusado por várias mulheres de assédio e abusos sexuais.
O escândalo deu início a uma série de acusações sobre agressões sexuais, assédio e estupro em vários países, cometidas por figuras do mundo do cinema, da mídia, da polícia e do esporte.
- Mugabe cai -Em 21 de novembro, Robert Mugabe, 93 anos, renunciou após 37 anos no poder, depois de ser abandonado pelos militares e seu próprio partido.
Foi substituído por seu antigo braço direito e vice-presidente, Emmerson Mnangagwa.
- Derrota sem erradicação do EI -No Iraque, em 9 de dezembro, o governo anunciou a vitória sobre o grupo Estado Islâmico (EI), mas, segundo os militares, a organização continua sendo uma ameaça para o país.
Na Síria, apesar de o grupo também ter perdido a maior parte do território, voltou à província de Idlib (noroeste) no início de dezembro.
Vários países, entre eles Egito e Reino Unido, sofreram este ano atentados reivindicados pela organização.
- Sinais alarmantes do clima -Dois anos depois da assinatura do Acordo de Paris para lutar contra as mudanças globais, 2017 foi marcado por um anúncio e vários desastres.
Em 1º de junho, o presidente americano anunciou que se retirava do pacto, em um momento em que o planeta sofreu uma série de catástrofes, entre furacões, incêndios e inundações.
O ano se encaminhou para ser um dos três mais quentes jamais registrados.
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