Macron condena declarações de Trump sobre 'países de merda'
Londres, 21 Jan 2018 (AFP) - O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou neste domingo (21) as declarações de seu contraparte americano, Donald Trump, que qualificou as nações africanas, o Haiti e El Salvador de "países de merda".
Ao ser questionado durante uma entrevista à BBC, divulgada hoje, sobre se compartilhava do mal-estar provocado pela expressão, Macron respondeu: "está claro que não é uma palavra que possa ser usada".
"Acredito que muitos dos nossos problemas no Oriente Médio e na África se devam a muita frustração, muita humilhação no passado, e temos que compreender isso. Acredito realmente que temos que respeitar todos os países. É o que devemos, e é muito mais eficaz", defendeu o presidente francês.
"Não é um uso político", declarou Macron, referindo-se a Trump, que neste fim de semana completa um ano na Presidência.
"Temos uma relação muito boa (...) Quero trabalhar com ele, e construímos uma relação forte", afirmou, indicando que os dois "discordam sobre diversos temas".
"Ligo para ele frequentemente, sempre sou extremamente direto e franco", declarou Macron, que explicou: "às vezes, consigo convencê-lo e, às vezes, fracasso".
Macron qualificou os abundantes e polêmicos tuítes do presidente americano de "mistura entre reações pessoais e políticas".
"Acho que isso não é viável, quando se é presidente de uma república como os Estados Unidos", acrescentou.
Ao ser questionado durante uma entrevista à BBC, divulgada hoje, sobre se compartilhava do mal-estar provocado pela expressão, Macron respondeu: "está claro que não é uma palavra que possa ser usada".
"Acredito que muitos dos nossos problemas no Oriente Médio e na África se devam a muita frustração, muita humilhação no passado, e temos que compreender isso. Acredito realmente que temos que respeitar todos os países. É o que devemos, e é muito mais eficaz", defendeu o presidente francês.
"Não é um uso político", declarou Macron, referindo-se a Trump, que neste fim de semana completa um ano na Presidência.
"Temos uma relação muito boa (...) Quero trabalhar com ele, e construímos uma relação forte", afirmou, indicando que os dois "discordam sobre diversos temas".
"Ligo para ele frequentemente, sempre sou extremamente direto e franco", declarou Macron, que explicou: "às vezes, consigo convencê-lo e, às vezes, fracasso".
Macron qualificou os abundantes e polêmicos tuítes do presidente americano de "mistura entre reações pessoais e políticas".
"Acho que isso não é viável, quando se é presidente de uma república como os Estados Unidos", acrescentou.
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