Madri recorrerá contra candidatura de Puigdemont à presidência da Catalunha
Madri, 25 Jan 2018 (AFP) - O governo espanhol anunciou nesta quinta-feira que pretende recorrer contra a candidatura do independentista Carles Puigdemont à presidência da Catalunha, alegando que pesa sobre ele uma ordem de prisão por seu papel na frustrada secessão catalã.
O governo central prevê "interpor ao Tribunal Constitucional a impugnação da resolução (...) que propõe à Câmara o deputado Carles Puigdemont como candidato à presidência da Generalitat (Executivo catalão)", informou em entrevista coletiva a vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría.
O recurso poderia ser apresentado nesta sexta-feira pelo chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, após cumprir, nesta quinta, um requisito prévio - solicitar um informe ao Conselho de Estado sobre o tema -, explicou a vice-presidente.
Se o Tribunal Constitucional aceitar o trâmite do recurso, "isso implicaria na suspensão" imediata de sua candidatura, explicou.
Puigdemont, em exílio voluntário em Bruxelas desde o fim de outubro para evitar uma investigação por rebelião e sedição, é o único candidato para assumir novamente como presidente da Catalunha pelo Parlamento regional.
Destituído pelo governo do primeiro-ministro, Mariano Rajoy, após a frustrada declaração de independência feita pelo Parlamento catalão em 27 de outubro, Puigdemont solicitou garantias para poder retornar à sessão de posse, que deve acontecer até 31 de janeiro.
A sessão de posse foi marcada nesta quinta-feira pelo presidente do Parlamento, o separatista Roger Torrent, para as 14h00 GMT (12h00 em Brasília) da próxima terça-feira, mediante um documento que ratifica que o candidato é Puigdemont.
O líder catalão, no entanto, pode ser detido se retornar a Espanha, o que gerou a possibilidade de uma posse por teleconferência, algo que tem a oposição veemente do governo espanhol.
O governo central prevê "interpor ao Tribunal Constitucional a impugnação da resolução (...) que propõe à Câmara o deputado Carles Puigdemont como candidato à presidência da Generalitat (Executivo catalão)", informou em entrevista coletiva a vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría.
O recurso poderia ser apresentado nesta sexta-feira pelo chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, após cumprir, nesta quinta, um requisito prévio - solicitar um informe ao Conselho de Estado sobre o tema -, explicou a vice-presidente.
Se o Tribunal Constitucional aceitar o trâmite do recurso, "isso implicaria na suspensão" imediata de sua candidatura, explicou.
Puigdemont, em exílio voluntário em Bruxelas desde o fim de outubro para evitar uma investigação por rebelião e sedição, é o único candidato para assumir novamente como presidente da Catalunha pelo Parlamento regional.
Destituído pelo governo do primeiro-ministro, Mariano Rajoy, após a frustrada declaração de independência feita pelo Parlamento catalão em 27 de outubro, Puigdemont solicitou garantias para poder retornar à sessão de posse, que deve acontecer até 31 de janeiro.
A sessão de posse foi marcada nesta quinta-feira pelo presidente do Parlamento, o separatista Roger Torrent, para as 14h00 GMT (12h00 em Brasília) da próxima terça-feira, mediante um documento que ratifica que o candidato é Puigdemont.
O líder catalão, no entanto, pode ser detido se retornar a Espanha, o que gerou a possibilidade de uma posse por teleconferência, algo que tem a oposição veemente do governo espanhol.
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