Governo rejeita candidatura de ativista pró-democracia em Hong Kong
Hong Kong, 27 Jan 2018 (AFP) - Uma das ativistas pró-democracia mais populares de Hong Kong foi inabilitada neste sábado para disputar as próximas eleições legislativas parciais, em uma nova violação das liberdades na ex-colônia britânica, onde Pequim reforça sua influência.
A candidatura de Agnes Chow, de 21 anos e uma das líderes da "Revolução dos Guarda-Chuvas" de 2014, foi rejeitada porque ela apoia a autodeterminação de Hong Kong, anunciou o governo.
A decisão foi anunciada em meio a um clima de grande tensão, consequência da pressão de Pequim após a recente detenção de ativistas pró-democracia.
Com a "Revolução dos Guarda-Chuvas", Hong Kong registrou em 2014 sua pior crise política desde a transferência de sua soberania em 1997 a China depois de 155 anos de presença britânica.
Na celebração do 20º aniversário da restituição, em julho de 2017, o presidente chinês, Xi Jinping, fez uma séria advertência ao movimento pró-democracia.
Os processos contra os líderes do movimento pró-democracia foram interpretados como uma nova demonstração da crescente interferência de Pequim nos assuntos internos de Hong Kong, uma atitude que violaria o princípio de "Um país, dois sistemas" que prevaleceu na devolução do território a China em 1997 pelos britânicos.
Recentemente, outros ativistas independentistas foram inabilitados pelo governo pró-Pequim de Hong Kong, mas o caso de Agnes Chow é o primeiro em que uma proibição deste tipo afeta uma líder considerada moderada.
A jovem ativista pretendia disputar as eleições parciais de março depois que seis deputados foram vetados por discursos de protesto durante o juramento de seus cargos em 2016.
ey-lm/jah/lch/phv/pb/es/fp
A candidatura de Agnes Chow, de 21 anos e uma das líderes da "Revolução dos Guarda-Chuvas" de 2014, foi rejeitada porque ela apoia a autodeterminação de Hong Kong, anunciou o governo.
A decisão foi anunciada em meio a um clima de grande tensão, consequência da pressão de Pequim após a recente detenção de ativistas pró-democracia.
Com a "Revolução dos Guarda-Chuvas", Hong Kong registrou em 2014 sua pior crise política desde a transferência de sua soberania em 1997 a China depois de 155 anos de presença britânica.
Na celebração do 20º aniversário da restituição, em julho de 2017, o presidente chinês, Xi Jinping, fez uma séria advertência ao movimento pró-democracia.
Os processos contra os líderes do movimento pró-democracia foram interpretados como uma nova demonstração da crescente interferência de Pequim nos assuntos internos de Hong Kong, uma atitude que violaria o princípio de "Um país, dois sistemas" que prevaleceu na devolução do território a China em 1997 pelos britânicos.
Recentemente, outros ativistas independentistas foram inabilitados pelo governo pró-Pequim de Hong Kong, mas o caso de Agnes Chow é o primeiro em que uma proibição deste tipo afeta uma líder considerada moderada.
A jovem ativista pretendia disputar as eleições parciais de março depois que seis deputados foram vetados por discursos de protesto durante o juramento de seus cargos em 2016.
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