Milhares de pessoas manifestam contra fascismo na Itália
Macerata, Itália, 10 Fev 2018 (AFP) - Milhares de pessoas marcharam neste sábado (10) em Macerata contra o fascismo, uma semana depois de um tiroteio por ódio racial que deixou seis feridos nesta pequena cidade do centro da Itália, onde foi solicitado o fechamento dos comércios por medo de distúrbios.
Em alguns casos os manifestantes chegaram de longe para participar de uma marcha em calma, convocada por grupos antifascistas, ONGs, sindicatos e alguns partidos políticos de esquerda.
Vários participantes balançaram as bandeiras de seus movimentos, cantaram "Bella ciao" e outros clássicos do antifascismo. Outras pessoas somaram à marcha suas bandeiras italianas.
"O ambiente na Itália está pesado neste momento e nos últimos anos permitimos que a direita se desenvolvesse. Sempre me manifestei, mas agora é mais necessário do que nunca", declarou à AFP Mafalda Quartu, uma aposentada que viajou de Florença.
"Se há desempregados é culpa do governo, não dos migrantes", gritavam os manifestantes.
As autoridades desta localidade fecharam as escolas, suspenderam os serviços de ônibus, cancelaram a missa de sábado à tarde e pediram que fechassem os estabelecimentos comerciais por esta concentração.
O prefeito de Macerata, Romano Carancini (centro esquerda), havia pedido o cancelamento de todas as manifestações para que deixassem a cidade respirar um pouco, mas na sexta-feira a Prefeitura decidiu autorizar a manifestação deste sábado fora do centro histórico.
Na quinta-feira à noite foram registrados distúrbios por enfrentamentos entre a Polícia local e várias dezenas militantes do pequeno grupo de extrema direita Forza Nuova, que protesta contra a imigração.
Seis pessoas de origem africana ficaram feridas no sábado passado pelos disparos de um jovem com ligações ultradireitistas.
O homem, que disparou de seu carro, foi preso sem resistência nesta cidade de 43 mil habitantes.
Os seis feridos são oriundos de Mali, Gana e Nigéria, segundo a agência de notícias Agi.
O suspeito foi identificado pela imprensa como Luca Traini, de 28 anos.
Foi um ato de "evidente ódio racial", considerou o ministro italiano do Interior, Marco Minniti.
Em alguns casos os manifestantes chegaram de longe para participar de uma marcha em calma, convocada por grupos antifascistas, ONGs, sindicatos e alguns partidos políticos de esquerda.
Vários participantes balançaram as bandeiras de seus movimentos, cantaram "Bella ciao" e outros clássicos do antifascismo. Outras pessoas somaram à marcha suas bandeiras italianas.
"O ambiente na Itália está pesado neste momento e nos últimos anos permitimos que a direita se desenvolvesse. Sempre me manifestei, mas agora é mais necessário do que nunca", declarou à AFP Mafalda Quartu, uma aposentada que viajou de Florença.
"Se há desempregados é culpa do governo, não dos migrantes", gritavam os manifestantes.
As autoridades desta localidade fecharam as escolas, suspenderam os serviços de ônibus, cancelaram a missa de sábado à tarde e pediram que fechassem os estabelecimentos comerciais por esta concentração.
O prefeito de Macerata, Romano Carancini (centro esquerda), havia pedido o cancelamento de todas as manifestações para que deixassem a cidade respirar um pouco, mas na sexta-feira a Prefeitura decidiu autorizar a manifestação deste sábado fora do centro histórico.
Na quinta-feira à noite foram registrados distúrbios por enfrentamentos entre a Polícia local e várias dezenas militantes do pequeno grupo de extrema direita Forza Nuova, que protesta contra a imigração.
Seis pessoas de origem africana ficaram feridas no sábado passado pelos disparos de um jovem com ligações ultradireitistas.
O homem, que disparou de seu carro, foi preso sem resistência nesta cidade de 43 mil habitantes.
Os seis feridos são oriundos de Mali, Gana e Nigéria, segundo a agência de notícias Agi.
O suspeito foi identificado pela imprensa como Luca Traini, de 28 anos.
Foi um ato de "evidente ódio racial", considerou o ministro italiano do Interior, Marco Minniti.
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