Advogado de Sarkozy vai apelar contra medidas impostas após indiciamento
Paris, 23 Mar 2018 (AFP) - O advogado do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy anunciou nesta sexta-feira que vai recorrer contra as medidas judiciais impostas a seu cliente, indiciado na quarta-feira na investigação sobre o suposto financiamento líbio de sua campanha eleitoral em 2007.
O advogado Thierry Herzog afirmou que as medidas impostas proíbem a Sarkozy reunir-se com outras pessoas investigadas no caso, incluindo dois ex-ministros muito próximos a ele durante sua presidência (2007-2012), e impedem viagens a Líbia, Egito, Tunísia e África do Sul.
Esta é a primeira vez que a justiça toma uma decisão do tipo para um ex-presidente francês durante a V República, em vigor desde a aprovação da Constituição de 1958.
"Há um duplo grau de jurisdição na França. Temos o direito de recorrer. Apelarei contra este controle judicial e veremos o que diz a câmara de instrução de Paris", declarou Herzog.
Após mais de 24 horas de detenção preventiva, Sarkozy foi indiciado na quarta-feira à noite por "corrupção passiva, financiamento ilícito de campanha eleitoral e acobertamento de fundos públicos líbios". O ex-presidente nega todas as acusações.
O indiciamento é o capítulo mais recente do caso, investigado pela justiça há quase cinco anos.
De acordo com o advogado, a convocação de Sarkozy para uma detenção preventiva foi "a crônica de um indiciamento que já estava anunciado".
Herzog lembrou que o cliente já havia sido indiciado por outro caso, o do suposto financiamento ilícito de sua campanha pela falecida proprietária do grupo L'Oréal, Liliane Bettencourt, antes de um arquivamento.
"Acontecerá o mesmo desta vez", disse.
Herzog afirmou que o ex-presidente respondeu as mais de 200 perguntas feitas durante a detenção preventiva.
Na quinta-feira, Nicolas Sarkozy reagiu e prometeu fazer "triunfar sua honra".
mch/epe/jg/pb-gm/pb/fp
O advogado Thierry Herzog afirmou que as medidas impostas proíbem a Sarkozy reunir-se com outras pessoas investigadas no caso, incluindo dois ex-ministros muito próximos a ele durante sua presidência (2007-2012), e impedem viagens a Líbia, Egito, Tunísia e África do Sul.
Esta é a primeira vez que a justiça toma uma decisão do tipo para um ex-presidente francês durante a V República, em vigor desde a aprovação da Constituição de 1958.
"Há um duplo grau de jurisdição na França. Temos o direito de recorrer. Apelarei contra este controle judicial e veremos o que diz a câmara de instrução de Paris", declarou Herzog.
Após mais de 24 horas de detenção preventiva, Sarkozy foi indiciado na quarta-feira à noite por "corrupção passiva, financiamento ilícito de campanha eleitoral e acobertamento de fundos públicos líbios". O ex-presidente nega todas as acusações.
O indiciamento é o capítulo mais recente do caso, investigado pela justiça há quase cinco anos.
De acordo com o advogado, a convocação de Sarkozy para uma detenção preventiva foi "a crônica de um indiciamento que já estava anunciado".
Herzog lembrou que o cliente já havia sido indiciado por outro caso, o do suposto financiamento ilícito de sua campanha pela falecida proprietária do grupo L'Oréal, Liliane Bettencourt, antes de um arquivamento.
"Acontecerá o mesmo desta vez", disse.
Herzog afirmou que o ex-presidente respondeu as mais de 200 perguntas feitas durante a detenção preventiva.
Na quinta-feira, Nicolas Sarkozy reagiu e prometeu fazer "triunfar sua honra".
mch/epe/jg/pb-gm/pb/fp
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.