Irã fornece armas aos rebeldes huthis no Iêmen, afirma ministro francês
Paris, 29 Mar 2018 (AFP) - O Irã fornece armas aos rebeldes huthis do Iêmen, afirmou nesta quinta-feira o ministro francês de Relações Internacionais Jean-Yves Le Drian, repetindo uma acusação da Arábia Saudita que foi desmentida pelo governo iraniano.
"Há um problema no Iêmen. O processo político não começou, a Arábia Saudita sente-se agredida regularmente pelos huthis, que são armados pelo Irã", afirmou Le Drian a uma emissora de rádio.
Le Drian fez a declaração poucos dias antes de uma visita do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman a Paris, entre 8 e 10 de abril.
Ao mesmo tempo, o ministro francês rebateu as críticas às vendas de armas da França para a Arábia Saudita.
"Aplicamos as regras internacionais para todas as vendas de armas. Temos um dispositivo muito rigoroso de exportações de armas e o respeitamos com muita vigilância", disse Le Drian.
A ONG Anistia Internacional acusou vários países ocidentais, incluindo Estados Unidos, França e Reino Unido, de vender armas à Arábia Saudita e seus aliados, que o que poderia torná-los culpados de "potenciais crimes de guerra" no Iêmen.
Desde 26 de março de 2015, a Arábia Saudita lidera uma coalizão militar internacional no Iêmen para apoiar as forças do governo reconhecido pela comunidade internacional em sua luta contra os rebeldes huthis, que em 2014 assumiram o controle da capital Sanaa e de outros setores do país.
O conflito deixou quase 10.000 mortos e 53.000 feridos, incluindo muitos civis, o que provocou uma grave crise humanitária, segundo a ONU.
"Há um problema no Iêmen. O processo político não começou, a Arábia Saudita sente-se agredida regularmente pelos huthis, que são armados pelo Irã", afirmou Le Drian a uma emissora de rádio.
Le Drian fez a declaração poucos dias antes de uma visita do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman a Paris, entre 8 e 10 de abril.
Ao mesmo tempo, o ministro francês rebateu as críticas às vendas de armas da França para a Arábia Saudita.
"Aplicamos as regras internacionais para todas as vendas de armas. Temos um dispositivo muito rigoroso de exportações de armas e o respeitamos com muita vigilância", disse Le Drian.
A ONG Anistia Internacional acusou vários países ocidentais, incluindo Estados Unidos, França e Reino Unido, de vender armas à Arábia Saudita e seus aliados, que o que poderia torná-los culpados de "potenciais crimes de guerra" no Iêmen.
Desde 26 de março de 2015, a Arábia Saudita lidera uma coalizão militar internacional no Iêmen para apoiar as forças do governo reconhecido pela comunidade internacional em sua luta contra os rebeldes huthis, que em 2014 assumiram o controle da capital Sanaa e de outros setores do país.
O conflito deixou quase 10.000 mortos e 53.000 feridos, incluindo muitos civis, o que provocou uma grave crise humanitária, segundo a ONU.
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