ONU alerta para perigo crescente do uso de armas nucleares
Genebra, 23 Abr 2018 (AFP) - A diretora de desarmamento das Nações Unidas alertou nesta segunda-feira (23) para a crescente ameaça de uso de armamento nuclear e criticou o surgimento de uma nova "corrida armamentista".
"A ameaça de uso de armas nucleares - internacionalmente, ou não - aumenta", disse Izumi Nakamitsu, durante a abertura de uma reunião preparatório da conferência sobre o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) prevista para 2020.
"Esta é uma ameaça que diz respeito a toda a humanidade e continuará enquanto as armas nucleares permanecerem nos arsenais nacionais", acrescentou.
O tratado, que entrou em vigor em 1970, foi prolongado indefinidamente em 1995, com uma avaliação prevista a cada cinco anos.
A reunião preparatória acontece pouco depois de a Coreia do Norte, que abandonou o TNP em 2003, anunciou no fim de seus testes nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais.
Nakamitsu expressou a esperança de que essas novidades "contribuam para construir a confiança e preservar um clima propício ao diálogo e às negociações sinceras".
Contudo, alertou que a humanidade atualmente "enfrenta desafios similares ao contexto que deu origem ao TNP" há 50 anos.
"O contexto geopolítico se deteriora (...) e alguns dos mais importantes instrumentos e acordos para nossa segurança coletiva são degradados. Os discursos sobre a necessidade e utilidade das armas nucleares são cada vez mais numerosos e os programas de modernização dos Estados dotados de armas nucleares levam ao que que muitos classificam como uma corrida armamentista", destacou.
Um total de 191 países são membros do TNP, entre eles o Irã e as cinco grandes potências nucleares membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França).
"A ameaça de uso de armas nucleares - internacionalmente, ou não - aumenta", disse Izumi Nakamitsu, durante a abertura de uma reunião preparatório da conferência sobre o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) prevista para 2020.
"Esta é uma ameaça que diz respeito a toda a humanidade e continuará enquanto as armas nucleares permanecerem nos arsenais nacionais", acrescentou.
O tratado, que entrou em vigor em 1970, foi prolongado indefinidamente em 1995, com uma avaliação prevista a cada cinco anos.
A reunião preparatória acontece pouco depois de a Coreia do Norte, que abandonou o TNP em 2003, anunciou no fim de seus testes nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais.
Nakamitsu expressou a esperança de que essas novidades "contribuam para construir a confiança e preservar um clima propício ao diálogo e às negociações sinceras".
Contudo, alertou que a humanidade atualmente "enfrenta desafios similares ao contexto que deu origem ao TNP" há 50 anos.
"O contexto geopolítico se deteriora (...) e alguns dos mais importantes instrumentos e acordos para nossa segurança coletiva são degradados. Os discursos sobre a necessidade e utilidade das armas nucleares são cada vez mais numerosos e os programas de modernização dos Estados dotados de armas nucleares levam ao que que muitos classificam como uma corrida armamentista", destacou.
Um total de 191 países são membros do TNP, entre eles o Irã e as cinco grandes potências nucleares membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França).
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