Mortos nos protestos contra governo da Nicarágua sobem para 34
Manágua, 25 Abr 2018 (AFP) - O número de mortos nos violentos protestos na Nicarágua subiu para 34 pessoas, a maioria na capital, mas a lista pode aumentar nas próximas horas, informou o Centro Nicaragüense de Direitos Humanos (CENIDH).
O organismo fez o balanço até terça-feira de 34 mortos, entre eles alguns desaparecidos que foram encontrados por familiares no necrotério do Instituto Médico Legal de Manágua e pessoas que morreram no hospital devido aos ferimentos durante os protestos.
Entre os mortos, estão dois agentes da polícia e um jornalista da cidade de Bluefields. A grande maioria são de jovens estudantes universitários.
Há 66 feridos internados, sendo que 12 em estado muito grave.
A maioria dos mortos foi baleada na cabeça, pescoço ou tórax.
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pediu que o governo da Nicarágua investigue essas mortes.
Na véspera, as autoridades libertaram dezenas de jovens presos nos protestos da última semana contra uma reforma da previdência promovida pelo governo, que voltou atrás.
Além disso, retiraram o bloqueio à transmissão de uma última emissora censurada, abrindo caminho para o diálogo.
A proposta de diálogo nacional para superar a crise parece avançar com a decisão dos bispos católicos de mediar o processo, o que foi saudado pelo presidente nicaraguense, Daniel Ortega, e pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.
No entanto, nenhuma data foi fixada e não se sabe ainda quem participará nesses diálogos.
O organismo fez o balanço até terça-feira de 34 mortos, entre eles alguns desaparecidos que foram encontrados por familiares no necrotério do Instituto Médico Legal de Manágua e pessoas que morreram no hospital devido aos ferimentos durante os protestos.
Entre os mortos, estão dois agentes da polícia e um jornalista da cidade de Bluefields. A grande maioria são de jovens estudantes universitários.
Há 66 feridos internados, sendo que 12 em estado muito grave.
A maioria dos mortos foi baleada na cabeça, pescoço ou tórax.
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pediu que o governo da Nicarágua investigue essas mortes.
Na véspera, as autoridades libertaram dezenas de jovens presos nos protestos da última semana contra uma reforma da previdência promovida pelo governo, que voltou atrás.
Além disso, retiraram o bloqueio à transmissão de uma última emissora censurada, abrindo caminho para o diálogo.
A proposta de diálogo nacional para superar a crise parece avançar com a decisão dos bispos católicos de mediar o processo, o que foi saudado pelo presidente nicaraguense, Daniel Ortega, e pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.
No entanto, nenhuma data foi fixada e não se sabe ainda quem participará nesses diálogos.
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