Venezuela e Panamá acertam restabelecer embaixadores e conexão aérea
Caracas, 26 Abr 2018 (AFP) - Venezuela e Panamá acordaram nesta quinta-feira (26) restabelecer embaixadores e a conexão aérea, após uma crise diplomática que foi desatada pelas sanções do país centro-americano, anunciou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
"Acordamos o retorno de embaixadores de Panamá e Venezuela (...) e a retomada da conectividade aérea com todas as linhas a partir de amanhã", disse Maduro a jornalistas após falar por telefone com seu homólogo panamenho, Juan Carlos Varela.
Uma fonte do governo do Panamá confirmou à AFP que ambos os presidentes acordaram a reconexão aérea e o retorno dos embaixadores a seus cargos.
Maduro também informou que uma comissão presidida pelos chanceleres de Venezuela, Jorge Arreaza, e Panamá, Isabel Saint Malo, irá elaborar um relatório que contribua para "resolver os problemas e as questões pendentes" entre os dois países.
Acrescentou que a conversa com Varela ocorreu graças à mediação do presidente da República Dominicana, Danilo Medina, que também patrocinou um diálogo fracassado entre o governo e a oposição venezuelana para resolver a crise política interna.
"Quero agradecer a Danilo Medina por sua mediação e por ter ajudado a virar a página entre Panamá e Venezuela (...). É uma boa notícia, agradeço ao presidente Juan Carlos Varela, éramos amigos como chanceleres e depois tivemos uma boa comunicação como presidentes", afirmou.
A crise diplomática começou depois que, em março, o Panamá incluiu Maduro e um grupo de funcionários venezuelanos em uma lista de "alto risco" por lavagem de dinheiro.
O governo de Maduro respondeu suspendendo as relações econômicas por três meses com uma centena de empresas panamenhas, incluindo a Copa Airlines, principal ligação aérea da Venezuela com a América Latina.
Após a medida venezuelana, o país centro-americano também suspendeu por três meses a operação das companhias aéreas venezuelanas em seu território.
avs-axm/cd/cb
"Acordamos o retorno de embaixadores de Panamá e Venezuela (...) e a retomada da conectividade aérea com todas as linhas a partir de amanhã", disse Maduro a jornalistas após falar por telefone com seu homólogo panamenho, Juan Carlos Varela.
Uma fonte do governo do Panamá confirmou à AFP que ambos os presidentes acordaram a reconexão aérea e o retorno dos embaixadores a seus cargos.
Maduro também informou que uma comissão presidida pelos chanceleres de Venezuela, Jorge Arreaza, e Panamá, Isabel Saint Malo, irá elaborar um relatório que contribua para "resolver os problemas e as questões pendentes" entre os dois países.
Acrescentou que a conversa com Varela ocorreu graças à mediação do presidente da República Dominicana, Danilo Medina, que também patrocinou um diálogo fracassado entre o governo e a oposição venezuelana para resolver a crise política interna.
"Quero agradecer a Danilo Medina por sua mediação e por ter ajudado a virar a página entre Panamá e Venezuela (...). É uma boa notícia, agradeço ao presidente Juan Carlos Varela, éramos amigos como chanceleres e depois tivemos uma boa comunicação como presidentes", afirmou.
A crise diplomática começou depois que, em março, o Panamá incluiu Maduro e um grupo de funcionários venezuelanos em uma lista de "alto risco" por lavagem de dinheiro.
O governo de Maduro respondeu suspendendo as relações econômicas por três meses com uma centena de empresas panamenhas, incluindo a Copa Airlines, principal ligação aérea da Venezuela com a América Latina.
Após a medida venezuelana, o país centro-americano também suspendeu por três meses a operação das companhias aéreas venezuelanas em seu território.
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