Paz com Farc gera queda homicídios na Colômbia em 2017
Bogotá, 30 Mai 2018 (AFP) - Os homicídios na Colômbia caíram pelo oitavo ano consecutivo, em parte pelo acordo de paz com a já dissolvida guerrilha das Farc, que pôs fim a um conflito armado de meio século, segundo um relatório oficial publicado nesta quarta-feira (30).
"A redução dos homicídios se viu melhorada, sim, pelo processo de paz, também porque estamos atuando de maneira mais preventiva em outras formas de violência", disse a jornalistas Carlos Valdés, diretor do estatal Instituto Médico Legal.
A entidade divulgou nesta quarta-feira o relatório Forense 2017, em que estabelece que no ano passado ocorreram 11.373 homicídios, o que representa uma diminuição de 1,4% frente aos 11.532 registrados em 2016 no país de 49 milhões de habitantes.
A taxa de homicídios por cada 100.000 habitantes passou de 23,66 em 2016 para 23,07 no ano passado, segundo o documento, que aponta a redução constante das mortes desde 2010, quando foram registrados 17.459, com uma taxa de 39,36.
Segundo o relatório, 91% dos mortos eram homens, em 71% da totalidade dos casos se usou arma de fogo e em 19% objetos cortantes. Em 72% dos homicídios não se conhece o responsável.
As mortes pela violência sociopolítica, ocorridas no contexto do conflito armado, tiveram um pequeno aumento ao passar de 210 em 2016 - quando se assinou o acordo com as Farc - a 218 em 2017. Em 2004, 2.713 pessoas morriam por esta razão na Colômbia.
Em 2010, quando começou o primeiro mandato de Juan Manuel Santos, o número era de 1.162 e em 2012, quando começaram os diálogos com os rebeldes comunistas, eram 881.
Embora no ano passado as Farc tenham se desarmado e se transformado em partido político, na Colômbia opera o Exército de Libertação Nacional (ELN), bandas de origem paramilitar e narcotraficantes.
"A redução dos homicídios se viu melhorada, sim, pelo processo de paz, também porque estamos atuando de maneira mais preventiva em outras formas de violência", disse a jornalistas Carlos Valdés, diretor do estatal Instituto Médico Legal.
A entidade divulgou nesta quarta-feira o relatório Forense 2017, em que estabelece que no ano passado ocorreram 11.373 homicídios, o que representa uma diminuição de 1,4% frente aos 11.532 registrados em 2016 no país de 49 milhões de habitantes.
A taxa de homicídios por cada 100.000 habitantes passou de 23,66 em 2016 para 23,07 no ano passado, segundo o documento, que aponta a redução constante das mortes desde 2010, quando foram registrados 17.459, com uma taxa de 39,36.
Segundo o relatório, 91% dos mortos eram homens, em 71% da totalidade dos casos se usou arma de fogo e em 19% objetos cortantes. Em 72% dos homicídios não se conhece o responsável.
As mortes pela violência sociopolítica, ocorridas no contexto do conflito armado, tiveram um pequeno aumento ao passar de 210 em 2016 - quando se assinou o acordo com as Farc - a 218 em 2017. Em 2004, 2.713 pessoas morriam por esta razão na Colômbia.
Em 2010, quando começou o primeiro mandato de Juan Manuel Santos, o número era de 1.162 e em 2012, quando começaram os diálogos com os rebeldes comunistas, eram 881.
Embora no ano passado as Farc tenham se desarmado e se transformado em partido político, na Colômbia opera o Exército de Libertação Nacional (ELN), bandas de origem paramilitar e narcotraficantes.
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