Acordo entre Paris e Londres para 'eventual empréstimo' da Tapeçaria de Bayeux
Paris, 5 Jul 2018 (AFP) - Especialistas franceses e britânicos trabalharão juntos para preservar a Tapeçaria de Bayeux antes de um possível empréstimo do frágil tesouro do século XI, disse a França nesta quinta-feira.
A Grã-Bretanha anunciou em janeiro que a França emprestaria a tapeçaria em 2022, após uma oferta surpresa do presidente Emmanuel Macron, mas especialistas desde então alertaram sobre grandes problemas de conservação.
O Ministério da Cultura da França anunciou nesta quinta-feira que especialistas de ambos os lados iriam trabalhar em um novo projeto "científico e técnico" para conservar a tapeçaria, mas que ainda não havia uma data para o "possível empréstimo".
O acordo também buscará "exibir" a tapeçaria e "ampliar o entendimento sobre ela em nível internacional, particularmente entre o público britânico", disse o ministério, sem dar mais detalhes.
Especialistas franceses em conservação reagiram com horror ao plano de emprestar a tapeçaria, que tem 68 metros de comprimento e é extremamente frágil, com quase 1.000 anos de antiguidade.
Isabelle Attard, ex-diretora do museu na cidade de Bayeux, na Normandia, que abriga a tapeçaria, disse à AFP em janeiro que a movimentação da peça seria arriscada.
"Uma exposição temporária na Grã-Bretanha é preocupante em vários níveis", disse, acrescentando que tinha "grandes dúvidas" sobre se tal empréstimo era possível em termos práticos.
Dado que a tapeçaria retrata a conquista normanda da Inglaterra de 1066, a oferta de Macron provocou uma enxurrada de especulações sobre se o gesto era uma marca de amizade ou um ato de provocação diplomática.
A tapeçaria, que data de cerca de 1077, retrata a famosa Batalha de Hastings, quando Guilherme, o Conquistador da França, derrotou as forças inglesas no sul da Inglaterra.
A história da derrota militar de 1066, na qual o rei da Inglaterra, Harold, morreu após ser atingido por uma flecha francesa nos olhos, ainda é ensinada a crianças nas escolas britânicas, e é um momento de fundação na longa e sangrenta história da rivalidade anglo-francesa.
A Grã-Bretanha anunciou em janeiro que a França emprestaria a tapeçaria em 2022, após uma oferta surpresa do presidente Emmanuel Macron, mas especialistas desde então alertaram sobre grandes problemas de conservação.
O Ministério da Cultura da França anunciou nesta quinta-feira que especialistas de ambos os lados iriam trabalhar em um novo projeto "científico e técnico" para conservar a tapeçaria, mas que ainda não havia uma data para o "possível empréstimo".
O acordo também buscará "exibir" a tapeçaria e "ampliar o entendimento sobre ela em nível internacional, particularmente entre o público britânico", disse o ministério, sem dar mais detalhes.
Especialistas franceses em conservação reagiram com horror ao plano de emprestar a tapeçaria, que tem 68 metros de comprimento e é extremamente frágil, com quase 1.000 anos de antiguidade.
Isabelle Attard, ex-diretora do museu na cidade de Bayeux, na Normandia, que abriga a tapeçaria, disse à AFP em janeiro que a movimentação da peça seria arriscada.
"Uma exposição temporária na Grã-Bretanha é preocupante em vários níveis", disse, acrescentando que tinha "grandes dúvidas" sobre se tal empréstimo era possível em termos práticos.
Dado que a tapeçaria retrata a conquista normanda da Inglaterra de 1066, a oferta de Macron provocou uma enxurrada de especulações sobre se o gesto era uma marca de amizade ou um ato de provocação diplomática.
A tapeçaria, que data de cerca de 1077, retrata a famosa Batalha de Hastings, quando Guilherme, o Conquistador da França, derrotou as forças inglesas no sul da Inglaterra.
A história da derrota militar de 1066, na qual o rei da Inglaterra, Harold, morreu após ser atingido por uma flecha francesa nos olhos, ainda é ensinada a crianças nas escolas britânicas, e é um momento de fundação na longa e sangrenta história da rivalidade anglo-francesa.
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