Começa julgamento de ex-ministro israelense acusado de espionagem a favor do Irã
Jerusalém, 5 Jul 2018 (AFP) - O julgamento de Gonen Segev, ex-ministro israelense acusado de espionagem a favor do Irã, começou nesta quinta-feira em Jerusalém.
Gonen Segev, ministro de Energia e Infraestruturas entre 1995 e 1996, é acusado de espionagem, assistência ao inimigo em período de guerra e de divulgar informações com a intenção de prejudicar a segurança do Estado.
"É difícil ignorar a gravidade deste caso, que implica um ex-ministro acusado de espionagem a favor do maior inimigo de Israel", declarou à imprensa a promotora Geoula Cohen.
O advogado de Segev, Moche Mazor, manifestou o desejo de que o julgamento permita que o caso "recupere sua justa proporção".
A polícia acusa Segev de ter repassado a partir de 2012, quando morava na Nigéria, informações sobre a localização de unidades do serviço secreto israelense e a identidade dos agentes.
Parte das acusações está sob sigilo e o julgamento acontece a portas fechadas.
Segev foi detido em maio no aeroporto Ben Gurion, perto de Tel Aviv, mas a informação não foi divulgada até 18 de junho, data em que o Shin Beth, o serviço de inteligência interna, anunciou a prisão do ex-ministro.
De acordo com o Shin Beth, Segev se reuniu com seus contatos iranianos em várias oportunidades em diferentes países.
Segev foi eleito deputado em 1992 por um partido de extrema-direita, que abandonou para votar a favor dos acordos de Oslo II em outubro de 1995, a continuidade do acordo de Oslo assinado por Israel e os palestinos.
Depois foi nomeado ministro de Energia e Infraestruturas.
Em 2003, Segev, médico de profissão, foi condenado a um ano de prisão com suspensão condicional da pena por uma tentativa de fraude com um cartão de crédito.
Em 2004, o ex-ministro foi condenado a cinco anos de prisão por tráfico de droga, no caso ecstasy.
mb-jlr/cmk/zm/erl/fp
Gonen Segev, ministro de Energia e Infraestruturas entre 1995 e 1996, é acusado de espionagem, assistência ao inimigo em período de guerra e de divulgar informações com a intenção de prejudicar a segurança do Estado.
"É difícil ignorar a gravidade deste caso, que implica um ex-ministro acusado de espionagem a favor do maior inimigo de Israel", declarou à imprensa a promotora Geoula Cohen.
O advogado de Segev, Moche Mazor, manifestou o desejo de que o julgamento permita que o caso "recupere sua justa proporção".
A polícia acusa Segev de ter repassado a partir de 2012, quando morava na Nigéria, informações sobre a localização de unidades do serviço secreto israelense e a identidade dos agentes.
Parte das acusações está sob sigilo e o julgamento acontece a portas fechadas.
Segev foi detido em maio no aeroporto Ben Gurion, perto de Tel Aviv, mas a informação não foi divulgada até 18 de junho, data em que o Shin Beth, o serviço de inteligência interna, anunciou a prisão do ex-ministro.
De acordo com o Shin Beth, Segev se reuniu com seus contatos iranianos em várias oportunidades em diferentes países.
Segev foi eleito deputado em 1992 por um partido de extrema-direita, que abandonou para votar a favor dos acordos de Oslo II em outubro de 1995, a continuidade do acordo de Oslo assinado por Israel e os palestinos.
Depois foi nomeado ministro de Energia e Infraestruturas.
Em 2003, Segev, médico de profissão, foi condenado a um ano de prisão com suspensão condicional da pena por uma tentativa de fraude com um cartão de crédito.
Em 2004, o ex-ministro foi condenado a cinco anos de prisão por tráfico de droga, no caso ecstasy.
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