Incursão violenta de forças do governo pelo sudoeste da Nicarágua deixa dois mortos
Manágua, 8 Jul 2018 (AFP) - Dois mortos e vários feridos deixou neste domingo uma incursão do batalhão de choque e de paramilitares por Diriamba e Jinotepe, no sudoeste da Nicarágua, onde derrubam barricadas erguidas por opositores do presidente Daniel Ortega, informou um grupo de direitos humanos.
"Foram reportadas em Diriamba duas pessoas mortas. Entraram por volta das seis da manhã policiais e paramilitares com armamento pesado", informou à AFP Vivian Zúñiga, representante do Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (CENIDH) no departamento de Carazo, ao qual pertencem os povoados.
Grupos de homens à paisana com capuzes pretos e fortemente armados percorrem ruas destas localidades, segundo vídeos divulgados por moradores e defensores dos direitos humanos.
"A situação é grave. Há um ataque desmedido das forças do governo, que está resultando em derramamento de sangue, mais mortes e luto em nosso país. A repressão das forças conjuntas é desproporcional", declarou o secretário executivo da Associação Nicaraguense Pró-Direitos Humanos, Alvaro Leiva.
Segundo Vivian, as forças conjuntas pró-governo cercaram a basílica de San Sebastián de Diriamba, "para impedir que a mesma abra as portas para os feridos".
O secretário executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Pablo Abräo, que está em Manágua verificando violações dos direitos humanos, denunciou que "grupos armados pró-governo apoiados pela polícia entram nas cidades de forma maciça".
Bispos da Igreja Católica aconselharam os moradores a se proteger e pediram o fim da violência, que já deixou mais de 230 mortos em quase três meses de protestos contra Ortega.
Os protestos começaram em 18 de abril, contra a reforma da previdência social, mas, ante a forte repressão da polícia com grupos armados ilegais, ampliaram-se e passaram a exigir a saída de Ortega, 72, que acusam de instaurar com sua mulher, Rosario Murillo, uma ditadura marcada por corrupção e nepotismo.
mis-bm/lda/lb
"Foram reportadas em Diriamba duas pessoas mortas. Entraram por volta das seis da manhã policiais e paramilitares com armamento pesado", informou à AFP Vivian Zúñiga, representante do Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (CENIDH) no departamento de Carazo, ao qual pertencem os povoados.
Grupos de homens à paisana com capuzes pretos e fortemente armados percorrem ruas destas localidades, segundo vídeos divulgados por moradores e defensores dos direitos humanos.
"A situação é grave. Há um ataque desmedido das forças do governo, que está resultando em derramamento de sangue, mais mortes e luto em nosso país. A repressão das forças conjuntas é desproporcional", declarou o secretário executivo da Associação Nicaraguense Pró-Direitos Humanos, Alvaro Leiva.
Segundo Vivian, as forças conjuntas pró-governo cercaram a basílica de San Sebastián de Diriamba, "para impedir que a mesma abra as portas para os feridos".
O secretário executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Pablo Abräo, que está em Manágua verificando violações dos direitos humanos, denunciou que "grupos armados pró-governo apoiados pela polícia entram nas cidades de forma maciça".
Bispos da Igreja Católica aconselharam os moradores a se proteger e pediram o fim da violência, que já deixou mais de 230 mortos em quase três meses de protestos contra Ortega.
Os protestos começaram em 18 de abril, contra a reforma da previdência social, mas, ante a forte repressão da polícia com grupos armados ilegais, ampliaram-se e passaram a exigir a saída de Ortega, 72, que acusam de instaurar com sua mulher, Rosario Murillo, uma ditadura marcada por corrupção e nepotismo.
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