Novos saques em Porto Príncipe antes de greve de dois dias
Porto Príncipe, 8 Jul 2018 (AFP) - Novos saques foram registrados neste domingo em Porto Príncipe, onde os moradores tentam retomar suas atividades depois de dois dias de violentos protestos provocados pelo anúncio de alta de preços dos combustíveis, medida que depois foi suspensa pelo governo.
Os manifestantes anunciaram uma greve geral de dois dias a partir de segunda-feira para exigir a saída imediata do presidente Jovenel Moïse.
Alguns manifestantes armados com facadas, atacaram e saquearam estabelecimentos comerciais no centro da capital haitiana, em Delmas.
Para dispersar os protestas, policiais de unidades especializadas em manter a ordem fizeram disparos para o alto e usaram gases lacrimogêneos.
Segundo um balanço da AFP pelo menos três pessoas morreram desde o início dos protestos, na sexta-feira, no Haiti.
As manifestações tiveram início em Porto Príncipe depois que o governo anunciou um forte aumento das tarifas dos combustíveis para cumprir um acordo com o FMI assinado há cinco meses. A decisão implicava em um aumento da gasolina de 38%, do diesel de 47% e do querosene de 51%.
Devido à violência e pouco depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Gary Bodeau, lançou um ultimato ao governo para que revertesse sua decisão, o primeiro-ministro, Jack Guy Lafontant, suspendeu no sábado o aumento dos dos preços.
Os manifestantes anunciaram uma greve geral de dois dias a partir de segunda-feira para exigir a saída imediata do presidente Jovenel Moïse.
Alguns manifestantes armados com facadas, atacaram e saquearam estabelecimentos comerciais no centro da capital haitiana, em Delmas.
Para dispersar os protestas, policiais de unidades especializadas em manter a ordem fizeram disparos para o alto e usaram gases lacrimogêneos.
Segundo um balanço da AFP pelo menos três pessoas morreram desde o início dos protestos, na sexta-feira, no Haiti.
As manifestações tiveram início em Porto Príncipe depois que o governo anunciou um forte aumento das tarifas dos combustíveis para cumprir um acordo com o FMI assinado há cinco meses. A decisão implicava em um aumento da gasolina de 38%, do diesel de 47% e do querosene de 51%.
Devido à violência e pouco depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Gary Bodeau, lançou um ultimato ao governo para que revertesse sua decisão, o primeiro-ministro, Jack Guy Lafontant, suspendeu no sábado o aumento dos dos preços.
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