Brexit: chanceler britânico, Boris Johnson, renuncia
Londres, 9 Jul 2018 (AFP) - O ministro britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson, apresentou seu pedido de demissão - anunciou Downing Street nesta segunda-feira (9), em plena guerra no governo sobre os rumos do Brexit.
"Esta tarde, a primeira-ministra aceitou a renúncia de Boris Johnson como ministro das Relações Exteriores. Seu substituto será anunciado em breve", informou o gabinete da premiê Theresa May, em um comunicado.
Johnson não deu explicações sobre sua decisão.
A saída de Johnson se soma à do ministro para o Brexit, David Davis, depois de May ter convocado uma "cúpula" de seu governo, na sexta-feira. Nela, comunicou-lhes sua decisão de manter estreitos laços econômicos com a UE e ordenou a seus ministros cerrarem fileiras com essa proposta.
Os eurocéticos mais duros, como Johnson e Davis, pretendiam cortar por completo o vínculo com os sócios europeus - sobretudo, em suas regulações e com a Justiça europeia - e se dedicar a tecer acordos de livre-comércio com países como Estados Unidos, ou Austrália.
Davis negou que tenha a intenção de liderar uma rebelião interna contra May. A demissão de Johnson aproxima essa possibilidade, porém, considerando-se a fraqueza parlamentar da primeira-ministra, que tem de se apoiar nos unionistas norte-irlandeses para governar.
"Esta tarde, a primeira-ministra aceitou a renúncia de Boris Johnson como ministro das Relações Exteriores. Seu substituto será anunciado em breve", informou o gabinete da premiê Theresa May, em um comunicado.
Johnson não deu explicações sobre sua decisão.
A saída de Johnson se soma à do ministro para o Brexit, David Davis, depois de May ter convocado uma "cúpula" de seu governo, na sexta-feira. Nela, comunicou-lhes sua decisão de manter estreitos laços econômicos com a UE e ordenou a seus ministros cerrarem fileiras com essa proposta.
Os eurocéticos mais duros, como Johnson e Davis, pretendiam cortar por completo o vínculo com os sócios europeus - sobretudo, em suas regulações e com a Justiça europeia - e se dedicar a tecer acordos de livre-comércio com países como Estados Unidos, ou Austrália.
Davis negou que tenha a intenção de liderar uma rebelião interna contra May. A demissão de Johnson aproxima essa possibilidade, porém, considerando-se a fraqueza parlamentar da primeira-ministra, que tem de se apoiar nos unionistas norte-irlandeses para governar.
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