Procuradora anticorrupção é destituída na Romênia
Bucareste, 9 Jul 2018 (AFP) - O governo de esquerda na Romênia conseguiu parar o trabalho da procuradora anticorrupção (DNA), Laura Codruta Kovesi, destituída nesta segunda-feira (9) pelo chefe de Estado, que se opôs a suspender essa magistrada, símbolo do poder judiciário no país.
A coalizão no poder tinha de abordar hoje a possível destituição do presidente de centro-direita Klaus Iohannis, a quem acusavam de querer adiar a destituição de Kovesi.
"O presidente romeno assinou hoje o decreto de destituição de Laura Codruta Kovesi", anunciou a porta-voz do presidente, Iohannis Madalina Dobrovolschi.
O chefe de Estado atende assim a uma decisão de final de maio da Corte Constitucional romena, de que ele suspendesse seu veto à revogação da procuradora. A saída de Kovesi era exigida pelo governo, apesar dos protestos da oposição e da comunidade internacional.
Considerada por seus partidários como símbolo da luta contra a corrupção na Romênia, Kovesi, de 44 anos, ocupava o cargo desde 2013. E foi confirmada em suas funções por Iohannis, em 2016, para um último mandato de três anos.
Há vários meses, essa magistrada está na mira do governo socialdemocrata, que a critica por sua polêmica reforma na Justiça.
A coalizão no poder tinha de abordar hoje a possível destituição do presidente de centro-direita Klaus Iohannis, a quem acusavam de querer adiar a destituição de Kovesi.
"O presidente romeno assinou hoje o decreto de destituição de Laura Codruta Kovesi", anunciou a porta-voz do presidente, Iohannis Madalina Dobrovolschi.
O chefe de Estado atende assim a uma decisão de final de maio da Corte Constitucional romena, de que ele suspendesse seu veto à revogação da procuradora. A saída de Kovesi era exigida pelo governo, apesar dos protestos da oposição e da comunidade internacional.
Considerada por seus partidários como símbolo da luta contra a corrupção na Romênia, Kovesi, de 44 anos, ocupava o cargo desde 2013. E foi confirmada em suas funções por Iohannis, em 2016, para um último mandato de três anos.
Há vários meses, essa magistrada está na mira do governo socialdemocrata, que a critica por sua polêmica reforma na Justiça.
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