Dissidente chinês condenado a 13 anos de prisão por 'subversão'
Pequim, 11 Jul 2018 (AFP) - O veterano dissidente chinês Qin Yongmin foi condenado nesta quarta-feira a treze anos de prisão por "subversão", anunciou um tribunal da cidade de Wuhan (centro).
Qin Yongmin, 64 anos, foi detido em 2015 sob a acusação de organizar uma reunião ilegal.
Até então, já havia passado 22 anos na prisão ou em campos de reeducação pelo trabalho, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Chinese Human Rights Defenders (CHRD).
O dissidente ficou detido pela primeira vez entre 1981 e 1989, como "contrarrevolucionário", e posteriormente cumpriu 12 anos de prisão por tentar registrar, em 1998, os estatutos do "Partido Democrático Chinês", sendo libertado no final de 2010.
Ao sair da prisão, prometeu seguir lutando pelos direitos humanos e dirigiu, até sua detenção em 2015, a CHRD, que fazia circular declarações online denunciando as políticas do governo e organizava grupos de discussão.
O anúncio da condenação ocorre horas após a poetisa Liu Xiau, viúva do dissidente chinês e vencedor do Prêmio Nobel da Paz Liu Xiaobo, deixar a China, recuperando a liberdade depois de anos de prisão domiciliar.
Liu Xiaobo, que participou dos protestos da Praça Tiananmen (Paz Celestial) em 1989, foi condenado em 2009 a 11 anos de prisão por "subversão" por ter assinado um pedido de eleições livres na China. O ativista morreu no ano passado enquanto cumpria a pena, um fato trágico que fez dele o primeiro vencedor do Nobel a morrer preso desde o período nazista na Alemanha.
Qin Yongmin, 64 anos, foi detido em 2015 sob a acusação de organizar uma reunião ilegal.
Até então, já havia passado 22 anos na prisão ou em campos de reeducação pelo trabalho, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Chinese Human Rights Defenders (CHRD).
O dissidente ficou detido pela primeira vez entre 1981 e 1989, como "contrarrevolucionário", e posteriormente cumpriu 12 anos de prisão por tentar registrar, em 1998, os estatutos do "Partido Democrático Chinês", sendo libertado no final de 2010.
Ao sair da prisão, prometeu seguir lutando pelos direitos humanos e dirigiu, até sua detenção em 2015, a CHRD, que fazia circular declarações online denunciando as políticas do governo e organizava grupos de discussão.
O anúncio da condenação ocorre horas após a poetisa Liu Xiau, viúva do dissidente chinês e vencedor do Prêmio Nobel da Paz Liu Xiaobo, deixar a China, recuperando a liberdade depois de anos de prisão domiciliar.
Liu Xiaobo, que participou dos protestos da Praça Tiananmen (Paz Celestial) em 1989, foi condenado em 2009 a 11 anos de prisão por "subversão" por ter assinado um pedido de eleições livres na China. O ativista morreu no ano passado enquanto cumpria a pena, um fato trágico que fez dele o primeiro vencedor do Nobel a morrer preso desde o período nazista na Alemanha.
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