Malineses vão às urnas para eleições presidenciais em clima de alta tensão
Bamako, 28 Jul 2018 (AFP) - Mais de 8 milhões de malineses deverão ir às urnas neste domingo para renovar o mandato do presidente Ibrahim Keita ou eleger um de seus rivais, em um país onde persiste a violência dos grupos jihadistas.
Keita, eleito em 2013, após a intervenção internacional contra os grupos jihadistas que atuam no Mali, concorre com 23 candidatos, entre eles o líder opositor Sumaila Cisé.
A comunidade internacional, que mantém sua presença militar no Mali com uma missão da ONU (Minusma) e a força francesa Barkhane, espera que o novo presidente reative o acordo de paz de maio e junho de 2015, entre o governo e os antigos rebeldes, em sua maioria tuaregues.
Apesar deste acordo, a violência dos grupos jihadistas não apenas continuou, mas também se propagou do norte até o centro e sul do Mali, bem como para países vizinhos, como Burkina Faso e Níger.
Os primeiros resultados devem ser divulgados 48 horas após a votação, e os oficiais, em 3 de agosto. Se houver segundo turno, o mesmo acontecerá em 12 de agosto.
A insegurança foi um dos temas da campanha. Os adversários de Keita, apelidado de IBK, criticam o presidente por não ter conseguido estabilizar o país, apesar de ele afirmar que "o barco do Mali continua avançando" e reconhecer apenas "focos de violência" em algumas áreas.
Já Cisé, cujo slogan de campanha é "Juntos recuperaremos a esperança", insiste na necessidade de se "salvar o Mali".
Outro candidato, o executivo Aliu Diallo, acusa IBK de ter fracassado em manter a segurança.
"Em todos os lugares onde estivemos, a insegurança é a principal preocupação dos malineses", diz em um comunicado Diallo, que tem o apoio de um líder religioso muçulmano influente.
A União Europeia enviará amanhã uma centena de observadores, coordenados pela deputada europeia Cécile Kyenge, da Itália.
bur-sst/siu/jpc-jz/pa/lb
Keita, eleito em 2013, após a intervenção internacional contra os grupos jihadistas que atuam no Mali, concorre com 23 candidatos, entre eles o líder opositor Sumaila Cisé.
A comunidade internacional, que mantém sua presença militar no Mali com uma missão da ONU (Minusma) e a força francesa Barkhane, espera que o novo presidente reative o acordo de paz de maio e junho de 2015, entre o governo e os antigos rebeldes, em sua maioria tuaregues.
Apesar deste acordo, a violência dos grupos jihadistas não apenas continuou, mas também se propagou do norte até o centro e sul do Mali, bem como para países vizinhos, como Burkina Faso e Níger.
Os primeiros resultados devem ser divulgados 48 horas após a votação, e os oficiais, em 3 de agosto. Se houver segundo turno, o mesmo acontecerá em 12 de agosto.
A insegurança foi um dos temas da campanha. Os adversários de Keita, apelidado de IBK, criticam o presidente por não ter conseguido estabilizar o país, apesar de ele afirmar que "o barco do Mali continua avançando" e reconhecer apenas "focos de violência" em algumas áreas.
Já Cisé, cujo slogan de campanha é "Juntos recuperaremos a esperança", insiste na necessidade de se "salvar o Mali".
Outro candidato, o executivo Aliu Diallo, acusa IBK de ter fracassado em manter a segurança.
"Em todos os lugares onde estivemos, a insegurança é a principal preocupação dos malineses", diz em um comunicado Diallo, que tem o apoio de um líder religioso muçulmano influente.
A União Europeia enviará amanhã uma centena de observadores, coordenados pela deputada europeia Cécile Kyenge, da Itália.
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