Ortega nomeia consogro como chefe da Polícia Nacional da Nicarágua
Manágua, 23 Ago 2018 (AFP) - O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, realizou mudanças na direção da Polícia Nacional, em cujo cargo colocou o seu consogro, o comissionado Francisco Díaz, publicou o jornal oficial "Gaceta" nesta quinta-feira (23).
O acordo presidencial afirma que Díaz tomará posse no dia 5 de setembro, quando a comissária Aminta Granera se aposentar.
Granera exercia desde 2011 a função de diretora da entidade policial, mas desapareceu do cenário público no final de abril em meio a boatos de renúncia após a explosão de protestos contra o governo que deixaram mais de 300 mortos, 2.000 feridos, detidos e desaparecidos.
O comissário Díaz é um dos quatro funcionários da Nicarágua punidos pelos Estados Unidos com a chamada Lei Magnitsky, que visa pessoas assinaladas de incorrer em atos de corrupção ou envolvidas em violações aos direitos humanos.
O Departamento do Tesouro americano revelou em 5 de julho a adoção de sanções contra Díaz, que era subdiretor da Polícia Nacional, assinalando-o por "abusos aos direitos humanos e corrupção".
Díaz "é considerado o líder de fato e conduziu diariamente" a polícia, afirmou então o Departamento de Estado.
Nessa função, Díaz "se envolveu em sérios abusos aos direitos humanos contra o povo da Nicarágua, incluindo assassinatos extrajudiciais", segundo as alegações do Tesouro americano.
O acordo presidencial de Ortega também ratificou nos cargos de subdiretor os comissários Adolfo Marenco e Ramón Avellán, este último à frente da praça de Masaya, uma das cidades mais castigadas pelas forças combinadas da polícia e paramilitares.
As manifestações começaram em 18 de abril contra uma reforma da Previdência e derivaram em uma demanda política de saída do poder de Ortega e de sua esposa e vice-presidente, Rosario Murillo.
O acordo presidencial afirma que Díaz tomará posse no dia 5 de setembro, quando a comissária Aminta Granera se aposentar.
Granera exercia desde 2011 a função de diretora da entidade policial, mas desapareceu do cenário público no final de abril em meio a boatos de renúncia após a explosão de protestos contra o governo que deixaram mais de 300 mortos, 2.000 feridos, detidos e desaparecidos.
O comissário Díaz é um dos quatro funcionários da Nicarágua punidos pelos Estados Unidos com a chamada Lei Magnitsky, que visa pessoas assinaladas de incorrer em atos de corrupção ou envolvidas em violações aos direitos humanos.
O Departamento do Tesouro americano revelou em 5 de julho a adoção de sanções contra Díaz, que era subdiretor da Polícia Nacional, assinalando-o por "abusos aos direitos humanos e corrupção".
Díaz "é considerado o líder de fato e conduziu diariamente" a polícia, afirmou então o Departamento de Estado.
Nessa função, Díaz "se envolveu em sérios abusos aos direitos humanos contra o povo da Nicarágua, incluindo assassinatos extrajudiciais", segundo as alegações do Tesouro americano.
O acordo presidencial de Ortega também ratificou nos cargos de subdiretor os comissários Adolfo Marenco e Ramón Avellán, este último à frente da praça de Masaya, uma das cidades mais castigadas pelas forças combinadas da polícia e paramilitares.
As manifestações começaram em 18 de abril contra uma reforma da Previdência e derivaram em uma demanda política de saída do poder de Ortega e de sua esposa e vice-presidente, Rosario Murillo.
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