OEA convoca sessão extraordinária sobre crise migratória gerada pela Venezuela
Washington, 29 Ago 2018 (AFP) - A Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou nesta quarta-feira (29) uma sessão extraordinária de seu conselho permanente "para considerar a crise migratória originada pela situação na Venezuela", a ser realizada em 5 de setembro na sede do organismo regional em Washington.
Segundo a ordem do dia publicada, a reunião convocada a pedido do secretário-geral da OEA, Luis Almagro, contará com a participação dos Estados-membros, assim como de representantes da Organização Internacional das Migrações (OIM) e do gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
A Venezuela, afundada em uma gravíssima crise econômica com hiperinflação e escassez de todos os tipos de bens e serviços, viu nos últimos meses um êxodo maciço de sua população. De acordo com a OIM e o Acnur, dos 2,3 milhões de venezuelanos que vivem no exterior, e que representam 7,5% da população total, mais de 1,6 milhão fugiram desde 2015.
Almagro pediu em 20 de agosto que fosse convocado o Conselho Permanente da OEA, órgão que reúne os 34 Estados-membros, em um prazo de duas semanas para abordar a migração venezuelana, indicando que a situação é "desesperadora" e "pode piorar".
"Infelizmente, pelas condições do governo ditatorial que sofre a Venezuela e sua completa dissociação dos problemas de sua população, o mesmo está mostrando a sua incapacidade absoluta de assegurar a satisfação das necessidades básicas da maior parte de sua população", disse então Almagro em uma carta à presidência do Conselho Permanente, que atualmente é ocupada pela Costa Rica.
O governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro assegurou nesta quarta que recebeu milhares de solicitações de venezuelanos que desejam ser repatriados, após emigrarem a vários países da região.
O êxodo do outrora rico país petroleiro levou os governos de Peru e Equador a implementarem controles para regular a entrada, enquanto o Brasil anunciou na terça-feira o envio temporário das Forças Armadas à fronteira com a Venezuela após o surto de violência na região.
Diante da dimensão do fenômeno, o Equador adiantou para 3 e 4 de setembro uma reunião sobre a migração venezuelana, para a qual estão convidados 13 governos da região, inicialmente prevista para duas semanas depois.
Segundo a ordem do dia publicada, a reunião convocada a pedido do secretário-geral da OEA, Luis Almagro, contará com a participação dos Estados-membros, assim como de representantes da Organização Internacional das Migrações (OIM) e do gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
A Venezuela, afundada em uma gravíssima crise econômica com hiperinflação e escassez de todos os tipos de bens e serviços, viu nos últimos meses um êxodo maciço de sua população. De acordo com a OIM e o Acnur, dos 2,3 milhões de venezuelanos que vivem no exterior, e que representam 7,5% da população total, mais de 1,6 milhão fugiram desde 2015.
Almagro pediu em 20 de agosto que fosse convocado o Conselho Permanente da OEA, órgão que reúne os 34 Estados-membros, em um prazo de duas semanas para abordar a migração venezuelana, indicando que a situação é "desesperadora" e "pode piorar".
"Infelizmente, pelas condições do governo ditatorial que sofre a Venezuela e sua completa dissociação dos problemas de sua população, o mesmo está mostrando a sua incapacidade absoluta de assegurar a satisfação das necessidades básicas da maior parte de sua população", disse então Almagro em uma carta à presidência do Conselho Permanente, que atualmente é ocupada pela Costa Rica.
O governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro assegurou nesta quarta que recebeu milhares de solicitações de venezuelanos que desejam ser repatriados, após emigrarem a vários países da região.
O êxodo do outrora rico país petroleiro levou os governos de Peru e Equador a implementarem controles para regular a entrada, enquanto o Brasil anunciou na terça-feira o envio temporário das Forças Armadas à fronteira com a Venezuela após o surto de violência na região.
Diante da dimensão do fenômeno, o Equador adiantou para 3 e 4 de setembro uma reunião sobre a migração venezuelana, para a qual estão convidados 13 governos da região, inicialmente prevista para duas semanas depois.
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